gold in the air of summer, kings of convenience @
Eu acredito que amamos mais uma pessoa em determinadas alturas. E, naquela madrugada, enquanto guiavas o carro, sem rumo, demasiado concentrado na estrada para sequer reparares que te observava, eu amei-te de uma maneira sem quaisquer precedentes. Lembro-me que agarrei na tua mão livre e ocupei o espaço entre os teus dedos. Tu olhaste-me e abrandaste o carro, de imediato, até parar por completo, na berma da estrada. Aproximaste-te de mim lentamente, a medo, e encaixaste-me no teu abraço.
"Aonde é que vamos?" Perguntei-te, com os lábios encostados à tua nuca.
"Não me interessa" Respondeste, sem nunca pôr termo ao nosso abraço.
"Nem a mim..." Sussurrei.
"Então... Porque é que perguntaste?" Afastaste-te, mas sem nunca afastares os teus olhos dos meus.
"Porque... Tu não me calaste." Respondi, enquanto que, por entre o escuro, encontrei a silhueta do teu sorriso. "Ainda podes fazê-lo, ou preferes que prossiga com perguntas desnecessárias?"
Chegaste-te para mim e beijaste-me suavemente, entre pequenos suspiros.
Sim, eu naquela madrugada, amei-te como nunca te havia amado antes; nem eu sabia que era possível sentir-se tanto, num simples momento. Havia qualquer coisa no teu sorriso; na tua voz; no teu abraço e no teu beijo... Qualquer coisa que não consigo descrever agora. Não porque me esqueci, mas sim porque relembrar custa demasiado. Quer dizer, penso que não é o relembrar que custa. Mas sim o facto de que tal momento, tão único, jamais se repetirá.
eu não quero voltar atrás,
até porque tal não é possível.
até porque tal não é possível.
apenas... gostaria de repetir...
uma última vez?
uma última vez?
:') oh so pretty
ResponderEliminarAxo k conheço essa mão ;-)
ResponderEliminar@ Ryan ? ...
bjx