segunda-feira, dezembro 26, 2011

"We're gonna beat this, okay?"


As lágrimas agoniam-me, tirando-me o sono, noite após noite. A tristeza, o medo, a inconformidade e o sentimento de impotência e injustiça corroem todos os cantos e recantos do meu corpo. Choro; grito e imploro, nem sei a quem; tremo; perco quase que completamente o controlo. E depois lembro-me que tu és a pessoa mais bondosa, alegre, amorosa, forte, altruísta e puramente boa que eu alguma vez conheci. Tens o sorriso mais genuíno do mundo e a gargalhada mais jovial que já ouvi, por mais que os anos passem por ti. Ainda me lembro de quando te criticava por seres sempre tão benevolente com as pessoas… Agora, olhando para trás, apercebo-me que isso simplesmente faz parte dessa tua maneira de ser tão simples e gentil. E eu não quero que mudes nunca. (…) Como é que isto te pode estar a acontecer? Logo a ti, pessoa conhecida por todos por ser tão honesta, simpática e bem-disposta? Porquê?! (…) O meu sonho é ser como tu. E eu vou estar aqui, a torcer por ti e a amar-te, a acarinhar-te... e manter-me-ei forte por ti e para ti. Porque sempre que caí, foste tu quem me amparou as quedas; foste tu que me fez sempre acreditar num algo melhor, algures num momento vindouro. E eu estou aqui contigo, a segurar-te a mão, incondicionalmente. Sim, porque se o mundo pensa que é isto que te vai tirar de mim; que te vai tirar esse sorriso e essa tua alegria tão constante, então engana-se! Vamos dar toda a luta possível e não vamos fraquejar, jamais. Eu e tu, unidas, ultrapassamos quaisquer que sejam os obstáculos e as tempestades: isto trata-se de apenas mais um desafio. Um desafio muitíssimo difícil, mas nós vamos conseguir vencer. I'll never stop believing. And neither will you. We'll never give up.

sábado, dezembro 17, 2011

"Hello, Mr. Right."


Sempre ouvi dizer que "quando se ama, não se desiste - pelo menos até se ter dado tudo por tudo". Acho que foi só mais uma razão para nunca ter acreditado que, outrora, me amaste realmente. Porque, se formos pensar afincadamente acerca disto tudo, eu fui sempre a única que, por mais que caíssemos; por mais que lutássemos contra o Mundo, se erguia sempre de armas na mão, sempre pronta a continuar. Tu, por outro lado, afastavas-te da confusão e da tempestade e só voltavas depois de eu ter varrido todos os destroços. Sempre foste pessoa de apreciar as coisas simples, calmas e estáveis… Talvez foi por isso que te afastaste de mim também, com o tempo: por eu não ser nenhuma dessas coisas. Ver-te desistir de nós foi talvez a coisa mais dolorosa que alguma vez passei, até aqui. Porque - para ser-te sincera - sempre acreditei que se tivéssemos persistido só mais um pouco (juntos), teríamos conseguido alcançar muito mais; poderíamos ter ido mais longe. Mas para quê encher-me de suposições, dia após dia? Amei-te, sim, como nunca amara ninguém. Amava-te ao ponto de acreditar num Futuro imenso ao teu lado. E não, tal não aconteceu. Ambos continuámos a viver. E eu - nem sei bem quando - simplesmente apercebi-me que, talvez, tu não eras o rapaz certo para mim: o amor da minha vida, diga-se de passagem. Porque esse rapaz com certeza não seria um indeciso. E com certeza que me iria amar em pleno: todos os meus defeitos e todos os meus feitios. E que com certeza jamais desistiria de mim à primeira tempestade. 

sexta-feira, dezembro 16, 2011

& guess what… We're back to the same ol' game.


Fizeste-me acreditar que as coisas iriam ser diferentes. Deste-me expectativas; muitas. E mal chegou à altura de as meteres em prática; de me mostrares que realmente tinhas te apercebido de todas aquelas coisas, acobardas-te e deitas-me abaixo. Nem sei como é que fiquei surpreendida… Já não é a primeira vez que o fazes (e eu deixo). É que tu nem consegues imaginar o quão feliz eu fiquei depois de me teres abordado com tais palavras: quentes, gentis, sinceras e profundas. Pensei que, realmente, irias esforçar-te para não me voltares a afastar; para não te deixares levar, de novo, por essas distracções que aqui encontras… Não o fizeste. Não conseguiste/quiseste fizê-lo. E agora? Agora tenho de deitar abaixo todas as ideias e esperanças que tinha em relação a esta chegada; a este encontro. Porque a verdade é que, no que toca a nós, nada irá realmente mudar. Por mais que mo digas, nos teus fugazes momentos de solidão. Acho que simplesmente não foste feito para me dar valor… Nem a mim, nem às palavras que tu me dizes.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Please, Time… MOVE FASTER.

Quero voltar à ilha jáááááá. 
E não quero, de todo, estudar Int. e Metodologia das Relações Internacionais.

domingo, dezembro 04, 2011

rest in peace


Penso que todos nós, a dada altura, já passámos pela morte de alguém que nos era próximo. Eu perdi o meu avô há cerca de dois anos e foi uma das alturas mais difíceis da minha vida. Porque não se tratou de uma morte súbita, mas sim lenta e dolorosa - não só para ele, como para todos nós, à sua volta. Sou a neta mais velha e era em mim que a família se apoiava - quer os mais velhos, quer os mais novos -, simplesmente porque eu era aquela que estava na posição de: não era demasiado nova para não compreender, nem demasiado próxima dele, como os seus filhos, primos e mulher, para me perder em mágoa. Ainda me lembro do meu pai e da minha avó, cada um com a cabeça deitada em cada um dos meus ombros, na sala de espera do hospital. E eu dava-lhes festinhas dóceis nas cabeças e mantinha-me em silêncio, contendo as lágrimas. Os últimos dias foram todos assim. Sem nunca chorar ou vacilar: não podia; a família estava a apoiar-se de tal modo em mim, que não me podia jamais dar ao luxo de fracassar. (…) Chegado o funeral, toda a comunidade, família e amigos reuniram-se à volta da sua campa. E nós, sendo a família Rosa, segurávamos nas mãos uma rosa branca. E, um a um, íamos enviando-as para cima do seu caixão. Foi ao deparar-me com aquela chuva de rosas brancas, sob um céu de tons cinza que ameaçava tempestade, que dei por mim a cair num choro intenso. Lembrei-me daquela tarde de Verão, quando era pequenina, em que o meu avô me levara a um campo enorme - a coisa mais linda que já vira - e mostrou-me todos os animais e todas as flores. Ele não era homem de muitas palavras, e talvez fosse por isso que todas as suas acções eram do mais puro possível. Ele foi, sem dúvida alguma, o melhor homem que alguma vez conheci e eu para sempre irei amá-lo; para sempre o guardarei bem no meu coração.

Isto tudo para vos dizer… Dêem valor. Amem com todo o vosso coração. E deixem-se de merdas fúteis e de confusões disparatadas. Todos nós somos temporários e todos queremos ser felizes. Porque raio é que haveríamos de estar a desperdiçar o tempo que temos ao lado de alguém com esse tipo de problemas, quando poderíamos estar a divertir-nos e a demonstrar o quão importante essa pessoa é? 

sábado, dezembro 03, 2011

Tu. És. Tão. Indisponível.


Será falta de tempo, ou falta de espaço para mim?

Apercebo-me que "de sempre", não implica "para sempre".


Ainda me lembro quando costumavas dizer que adoravas aquela citação: "Não tornes em prioridade, quem faz de ti uma opção". Pergunto-me, quando é que será que passei a ser uma opção tua? Foste a primeira amiga que tive e, lado a lado, crescemos juntas. Raramente discutíamos: não fazia parte da nossa condição. Éramos ambas demasiado energéticas e contentes para nos deixarmos levar por confusões desse género… Éramos felizes, no verdadeiro sentido da palavra. E eu sabia, automaticamente, que, sempre que estivesse triste, tu estarias lá para me fazer rir a plenos pulmões - e vice versa. E agora pergunto-me, de novo: o que é que te aconteceu? Quem és tu? Costumavas ser um espírito livre, mesmo que tantas pessoas te tentassem prender, contra a tua vontade. Agora tu própria te prendes e estás de tal modo amarrada que nem vives; tu segues, apenas… Tens uma única prioridade - essa que tanto te magoou e deixou para trás, quando mais precisavas -, e todas as outras pessoas são meras opções. Eu, inclusive: o que não deixa de ser engraçado, porque quando essa "majestade" te fazia chorar, era o meu ombro que te secava as lágrimas. E agora, tento estar contigo; tento reatar uma amizade que se esmorecia, e lá trazes as cordas e a tua prioridade atrás. E eu tentei ajudar-te: tentei fazer-te v(iv)er de novo! E o que é que tu me fizeste, em troca? Apunhalaste-me completamente, cuspindo sobre tudo o que costumavas representar para mim. Tornaste-te numa desilusão - não só para mim, mas para todos os que esqueceste, ao longo do tempo - e eu só espero que não te arrependas das escolhas vergonhosas que tens feito ultimamente, porque vais viver com elas para o resto da vida. 
E ainda me lembro quando me disseste: "desde que esteja com ele, estou feliz". Então olha, espero que não o "percas" - apesar de nem o possuíres, de todo -, porque eu não estou mais aqui. Mas também… Que é que isso te importa?

Felicidades.

When you hold me, I feel that nothing in the world can break me down.


Sonhei que te encontrava, completamente ao acaso, no meio de uma extensa multidão. Nada dissemos; apenas nos envolvemos num abraço, tão carregado e tão espontâneo, como o cair do sol ao fim da tarde. E rapidamente senti as saudades que tanto sustinha no meu peito, a evaporarem-se do meu corpo. Quero tanto ver-te, não vou mentir. Cansada já eu estou de guardar tudo o que sinto em relação a ti, como se fossem segredos; como se fossem crimes - quando não são, de todo. E eu sei que há quem pense que dependo de ti e que por ti nutro uma espécie de obsessão. A essas pessoas, não tenho nada a dizer, porque são umas infelizes, e eu não podia estar mais grata por não ser nada como elas. Eu por ti sinto nada menos que saudades intensas e uma estima sem quaisquer precedentes. E não tenho vergonha nenhuma de o dizer, de o gritar. Acho que o que me fez cair de tal maneira por ti, foi o teu abraço e o sentimento que dele provinha. Já algum de vocês sentiu uma tamanha sensação de preenchimento e de segurança? É o que sinto, quando estou envolvida nos teus braços. (…) Quero tanto abraçar-te. Falar contigo sobre tudo e mais alguma coisa. Olhar-te nos olhos e perder-me do tempo, das mágoas, das tempestades… E tentar esquecer o temível facto de que a tua presença é a coisa mais efémera do meu mundo, e que, muito em breve, o tempo voltará a tirar-te de junto de mim. Mas, por favor, da próxima vez que partires, abraça-me antes, está bem? 

Porque essa sensação será o único vislumbre que terei de ti, até que voltes...

domingo, novembro 27, 2011

you're the only song I want to hear


Adoro a maneira como me perco das horas quando estou contigo. E a forma como temo e amaldiçoo a hora da despedida. A tua voz? Doce e suave, como caramelo… Era capaz de ficar a ouvir-te falar durante eras, sem sequer me cansar; e esse teu riso, tão jovial, pacato e genuíno, que me faz rir instantaneamente. Adoro ouvir-te cantar, seja que música for. E adoro a forma como olhas para mim, como se em mim visses mais do que eu quando me vejo a mim mesma. Das tuas palavras faço canções e dos teus actos faço histórias imaginárias, que tão bem guardo dentro da minha cabeça. E eu adorava dizer-te isto tudo, mas não posso. Estás ainda demasiado frágil para tamanha tempestade de confissões e eu não quero demover-te de maneira nenhuma. Quero cativar-te e quero que me catives (lentamente…). Talvez, um dia, - quem sabe? -, voltaremos a ser forte (juntos). E aí, talvez, poderei dizer-te como estou tão grata por teres aparecido, apesar de tudo; e como me fazes sentir bem e segura, mesmo que todo o Mundo esteja a desabar à minha volta.  

sexta-feira, novembro 25, 2011

the (un)locking door


O que é nós somos, mesmo? Seremos amigos, mais que isso... Menos? É que, sinceramente, não sei. Para ser honesta, penso que nunca soube. E isto já dura há tantos anos, que até já perdi a conta. E eu gostava mesmo que me elucidasses e que me dissesses, com todas as letras, o que sou eu para ti; como me vês e porque é que me continuas a manter bem fincada no percurso da tua vida, mesmo que de uma forma bastante instável e desordenada. Por favor, ajuda-me a perceber, de uma vez, porque sim, já tentei fazê-lo sozinha, mas faltam-me peças; falta-me um segundo raciocínio – o teu, e não o de mais ninguém. (...) No que tocou a nós dois, houve sempre uma porta entreaberta, ali ao fundo. E por mais que nos afastássemos da mesma, como aconteceu inúmeras vezes, - até, outrora, deixámos de a ver por completo! -, ela permanecia sempre imperativa e imutável. E, no nosso caso, só existem duas opções: ou passamos os dois para o mesmo lado, ou trancamo-la de uma vez. Deixemo-nos de intermédios e meios-termos... Já somos crescidos o suficiente para tomar (finalmente) um rumo definitivo e bem explícito, não concordas? Eu acredito que sim. Por isso, ajuda-me, está bem? Porque acredita que, por mais que fujamos os dois disto, como andamos a fazer a sabe-se-lá quantos anos, vai chegar a uma altura em que vamos esgotar por completo as nossas forças para lutar esta batalha contra o mundo; contra os significados; contra os conceitos; contra os sentidos. Eu não quero que cheguemos a esse ponto.

E, meu querido... No final, seremos sempre os dois a decidir.

quinta-feira, novembro 24, 2011

dream, dream, dream, dream


Adoro quando sonho com algo que, outrora, já aconteceu, porque, ao acordar, não me sinto tão distante da realidade em si.

segunda-feira, novembro 21, 2011

I feel like a damn insomniac, sometimes...


Irrita-me. Irrita-me imenso o facto de ficar à espera até às tantas por isto… Tamanho acto que para ti deve ser de tal modo insignificante e obsoleto. E, sinceramente, parece-me que já nem te dás ao trabalho de me fazer sentir bem, de cada vez que falas comigo, como costumava ser: armas-te em ríspido e ofendes-me, sem sequer notares. Será que não consegues compreender as entre-linhas? Outrora, conseguias entender perfeitamente as minhas meias palavras e as minhas expressões. Agora? Agora posso ser directa e pôr tudo o mais expresso possível e mesmo assim… Nada. Mas sabes uma coisa? Se é para se tornar nisto, então, não obrigada. Decididamente, pararei de esperar até às tantas da manhã por ti. Porque sim, eu sempre tive insónias… Mas sabes uma coisa que as piora?
Tu a desiludires-me.

Enfim, cá vou eu… Para uma noite muitíssimo mal dormida.

sábado, novembro 05, 2011

I WISH YOU WERE HERE


É incrível como, mesmo estando longe de mim, a milhares de quilómetros de distância, continuas a exercer tamanha influência sobre o meu mundo inteiro.

terça-feira, novembro 01, 2011

in loving memory


Gostava de dizer-te tanto. Aliás, jamais me perdoarei por não o ter dito, enquanto pude. Mas tinha medo, percebes? Medo que, depois de te dar todas as palavras que há muito guardava cá dentro, que ficasse sem nada que me ligasse a ti. E eu continuo a dizer: tu jamais conseguirás compreender o quanto significaste para mim, desde que começaste a fazer parte da minha vida. Até porque nem eu o entendo… E sabes, eu não queria que nada tivesse sido doutra maneira. Sim, estás longe; tão longe, que nem consigo ver-te. E eu sinto a tua falta de uma maneira, que não consigo sequer descrever. Estás a ver? Tu fazes-me sentir tanta coisa que nunca outra pessoa conseguiu. Tiras-me as palavras. E eu nem me importo. (…) Estou apenas a tentar dizer: ainda bem que apareceste. Ainda bem que me mudaste; a mim e à minha vida. De nada me arrependi e nenhuma aresta limaria. E só te quero agradecer por me teres dado a oportunidade; por me teres aberto a porta do teu coração - a melhor viagem da minha vida; e podes crer que tudo o que partilhámos um com o outro (tanto as coisas felizes, como as coisas menos felizes) irá para sempre permanecer no meu coração, por mais que o tempo passe. E também quero que saibas que estou feliz por estarmos assim como estamos, neste momento: simples. Sei que posso sempre contar contigo e não peço mais que isso. Em momentos, revelei-me uma egoísta, mas recentemente apercebi-me da sorte que tenho em simplesmente poder dizer que foi contigo que explorei o Mundo. Nada foi um erro. Nada será esquecido. 

Tenho saudades tuas. E estou à tua espera.

segunda-feira, outubro 24, 2011

Never look back, 'cause there's always something in front of you.


Quantos de nós já não passámos por isto? O quebrar do coração?
É uma das sensações mais avassaladoras que se pode imaginar: ter de lidar com o facto de que o mundo que outrora construímos ao lado de outra pessoa está a desabar completamente, à nossa volta. Começa sempre com pequenas coisas que, a princípio, nem damos a importância devida. Chamamos-lhe de enlaces; pequenos acidentes de percurso. Ao darmos por nós, sentimos o chão que sempre nos suportara a tremer imenso, e depois, de uma forma gradual e, no entanto, repentina, vemos tudo ruir. Não sabemos para onde havemos de nos virar; que passo dar; o que fazer. Acabamos por ser abarcados pelo medo, que nos impede de pensar direito. Olhamos para todos os lados à procura de qualquer que seja a razão por tudo estar a cair, quando, na verdade, nós e a outra pessoa é que somos os causadores de tudo. E mais nada, nem mais ninguém. E depois começamos a atribuir culpas; a descarregar a nossa consciência, como se tais tarefas fossem apaziguar a dor da queda. Mas não o fazem. O mundo continua a ruir, à frente dos nossos olhos - e o pó torna-se tanto, que já nem conseguimos ver mais a pessoa por quem nos apaixonámos. Nem a pessoa que costumávamos ser ao lado dela. Perdemo-nos, portanto, num piscar de olhos. Por fim, já só restam os destroços do que outrora era uma realidade inquestionável, que vivíamos todos os dias e as memórias. Memórias essas que, com o tempo, se tornarão tão distantes ao ponto de quase nem conseguirmos senti-las como nossas. Isto, sem esquecer a dor lancinante que se planta no nosso peito vazio e na nossa alma tão incompleta, reflectindo-se na mágoa que transparece nos nossos olhos (por isto diz-se que são estes as janelas da alma). Porque, mesmo que depois de tudo isto, queiramos esboçar um sorriso nos lábios, são os olhos tristes os nossos delatores. Depois, seguem-se os tempos em que andamos por um mundo qualquer, onde sentimos que nem pertencemos, feitos sem-abrigo. Não sabemos para onde ir e qualquer lugar, igual ao precedente. A tristeza é a única coisa que nos faz sentir vivos, porque, de facto, não sentimos muito mais do que isso, afinal. 
Sim. O quebrar do coração é uma das piores sensações que já passaram por mim. 
Mas sabem, toca a nós mesmos reconstruí-lo. Toca a nós reconstruir-mos uma nova realidade, onde nos poderemos sentir em casa, de novo. Mesmo que uma realidade mais solitária e inteiramente diferente da anterior, não significa que não nos poderemos sentir bem na mesma. 
Eu, pelo menos, sinto-me bem como estou. Muito lutei e muitos rumos tomei para chegar aqui, onde estou agora. Muito perdi, sim, e muito ganhei, também. Agora estou assim, como estou, e sinto-me orgulhosa por ter ultrapassado uma das piores experiências que já ocorreu na minha vida.

Porque são essas, as mais temíveis e complicadas, que nos fortalecem; que nos fazem crescer.

domingo, outubro 16, 2011

basicamente, é isto

Adoro a sensação que tenho quando estou contigo.
Quer seja numa rua deserta, à noite, simplesmente ao teu lado, trocando grandes segredos, medos, confissões ou esperanças; quer seja ao final de tarde, com amigos nossos, a rir e a irritar-mo-nos um ao outro. 

terça-feira, outubro 11, 2011

"It feels like I've known you for years…"


Acordei sobressaltada e lá estavas tu, a meu lado, completamente adormecido. Admito que ainda fiquei a mirar-te, por um momento, em silêncio. Adorei a forma como meros raios de luz que, naquela manhã, entravam sorrateiramente por entre os feixes da janela, iluminavam o teu rosto, tão sereno, e o teu cabelo, tão desalinhado sobre a almofada. Adorei também o facto de, apesar de estar tão escuro, ser-me possível percepcionar um sorriso comedido nos teus lábios, enquanto dormias. Segui com o olhar a linha das tuas costas e, ao de leve, senti o calor tão aprazível da tua pele morena. E lá me ia perdendo das horas e dos minutos. Assim, e com muitíssima cautela, levantei-me da cama sem te despertar. Pelo quarto sombrio, procurei as minhas coisas e, em seguida, plantei um beijo na tua nuca. Remexeste-te, quase que imperceptivelmente, enquanto me dirigia à porta da saída. E lá desci a escadaria do teu apartamento e, por fim, a avenida… Quando cheguei a casa ainda tinha a sensação do teu corpo abraçado a mim e o teu gosto na minha boca.

terça-feira, setembro 20, 2011

Meus amigos cá da terra… Até já!


Foi aqui mesmo, na Ilha do Pico (Açores), que fiz muitos grandes amigos. Todos diferentes - e eu não o desejaria de outra forma. Sendo um meio pequeno, obviamente que todos nós passámos por imensas desavenças: mas sabem que mais? Fico contente, porque conseguimos ultrapassá-las a todas e mantermo-nos unidos, acima de tudo - é assim que crescemos, lembrem-se. (…) Foi com vocês que passei os melhores momentos da minha vida e também os mais difíceis. Foram vocês que me viram crescer, cair, levantar-me e seguir caminho, sem nunca deixar de me acompanhar. Foram vocês que me secaram as lágrimas e foi convosco que partilhei as minhas gargalhadas. Passei mais tempo com uns, do que com outros, naturalmente. Mas são-me todos tanto, mas mesmo tanto… E só quero que saibam que apesar de estar a partir, carregar-vos-ei sempre para todo o lado no meu coração. Até Dezembro, meus amores!

E já sabem… Sempre que precisarem, estou aqui. Tal como sempre estive.

domingo, setembro 18, 2011

vasculhando bilhetes antigos

(…) Eu só queria poder escrever um novo livro contigo, desde o princípio. Mas o teu medo (a tua cobardia) impedem-te que sequer te aproximes de mim… Espero que percas mais alguém com esse teu defeito, e não só eu.


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(…) Well, I know how you hate when I write too much, so I'm gonna end this letter saying that I understand your choice of walking away. And I wanna thank you for giving me the best years of my life. You showed me what real friendship is all about and I couldn't be more thankfull for that. I'll never ever forget your name, your face, your touch, your taste and the feeling you made me carry in my heart, for so long. 

sábado, setembro 17, 2011

good news

Cara DANIELA ROSA,  
Concluída a 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, vimos informar que o resultado da tua candidatura foi o seguinte:

Resultado: Colocada
Instituição: 
[0804] Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
Curso: [9229] Relações Internacionais

quinta-feira, setembro 15, 2011

diálogos entre dois

Tu: Não fiques assim por algo que não podes fazer nada para mudar…
Eu: Mesmo por não poder fazer nada, é que fico assim.

00 : 00


See what we've done…
We've ran out of time.

(…) as known as monsters


Os seres humanos são os melhores arquitectos da sua própria ruína.

segunda-feira, setembro 12, 2011

How did we get here?


Estou magoada - não vou mentir-te. Pediste-me desculpas sinceras, o que já mostra muito carácter. Mas, mesmo assim, estou sempre com aquela teimosa mágoa empoleirada no âmago do meu estômago. A verdade é que não consigo compreender-te. Como é que não consegues sentir-te bem junto de mim, depois de tudo o que conquistámos e passámos juntos? De tudo o que aprendemos, lado a lado, um com o outro? De todos os momentos inesquecíveis e de todas aquelas pequenas grandes coisas que partilhámos, ao longo de todos estes anos que já nos conhecemos? Eu roubei-te o primeiro beijo e tu roubaste-me o coração, sabe lá Deus durante quanto tempo! Por ti, perdi-me vezes sem conta; por ti, gritei e ri até me doerem os pulmões; por ti, chorei até se me esgotarem as lágrimas; por ti, fugi por entre a noite, ignorando todos os perigos… E o que restou, afinal? Eu digo-te: memórias tão distantes do Presente, que mal as vejo e saudades demasiado dolorosas para que possa carregar comigo… E isto magoa-me. Porque, sinceramente, tu foste das melhores coisas que me aconteceu e sempre que estou contigo parece que volto atrás no tempo… Mesmo que só por um pequeno momento. Mas, a teu ver, já não é (mais) assim. Já não te sou nada mais que uma pessoa com quem partilhaste um grande Passado, que só queres ver para trás das costas. (…) Sabes uma coisa? Eu voltava a viver tudo outra vez contigo, sem hesitar. Não se trata de continuar a amar-te (está bem?), apenas tenho uma enorme estima por ti, que nunca pensei sequer que fosse possível. Tu serás sempre o primeiro. Tu serás sempre o ideal. Tu serás sempre o melhor que alcancei e que, por imensas razões que não mais interessam, não consegui manter. Claro que todas aquelas palavras magoaram-me imenso, mas eu perdoo-te. Porque a culpa não é tua. Nem é minha. Ninguém manda no seu coração. E eu nunca te esquecerei. E eu nunca te mandarei embora.

Aliás… O tempo encarregar-se-á disso por mim.

sexta-feira, setembro 02, 2011

Going to war to prevent war is the most stupid thing I ever heard.


Em pouco tempo, partirás para a guerra, num sítio tão longínquo onde cada passo é mais arriscado que o precedente, com o peso da arma moldado entre os teus braços. E, para ser sincera, tenho medo por ti. Trata-se de território quase que desconhecido e tu andas tão desorientado… Nunca compreendi os  motivos da tua ida, mas também nem se trata de mim. Só espero que tudo te corra bem e que voltes, são e salvo, para junto dos teus. 

Até lá vou ter saudades tuas, meu amigo soldado

terça-feira, agosto 30, 2011

"Stay close, don't go"

Mas. Que. Susto. Sim, outro! Pensava mesmo que ia acabar tudo por ali… Anos e anos de história quase que culminaram naquele exacto momento. Chorei e gritei contigo durante horas e horas a fio, enquanto me ia apercebendo cada vez mais que, na verdade, a cada segundo que passava, ia perdendo todas as razões para manter-te do meu lado. O susto ocorreu naquele mesmo instante em que dos meus lábios soou a temível palavra "Acabou". Acho que nunca mais me esquecerei do teu olhar, mal o disse: como se, de repente, te tivessem arrancado o chão, sem que o tivesses à espera. Tentei levantar-me e partir, mas tu impediste-me. Fi-lo de novo e tu repetiste. Vezes e vezes sem conta. Finalmente consegui desprender-me de ti e lancei-me ao longo da avenida, enquanto tu gritavas o meu nome e me pedias para voltar. "Não me deixes!" - eram as tuas palavras que ecoavam pela rua deserta, naquela noite tão gélida. E eu bloqueei. Apercebi-me que também eu estava prestes a perder uma parte demasiado grande de mim. E não seria essa uma razão suficiente para te manter? O facto de seres-me tanto? Voltei para trás e encarei-te de frente, apercebendo-me de imediato que estavas a chorar, como nunca antes vira. "Por favor, fica… Por favor!". Abracei-te, ao ouvir tal súplica e, assim, sussurrei-te ao ouvido: "Eu fico." Ficámos abraçados no meio do parque - nem eu sei durante quanto tempo -, onde os ecos dos risos de crianças ainda se faziam ouvir. E por lá ficámos, entregues um ao outro, como que esperando que a tempestade passasse; que o chão sob nós e que as paredes à nossa volta parassem de ruir. Limpei-te as lágrimas e sorri-te. E foi aí que tu disseste: "Foi o maior susto da minha vida." (…)

Sabes que mais? Ainda bem que me impediste.

terça-feira, agosto 16, 2011

Still… So scared.


Foram, sem dúvida, os momentos mais assustadores da minha vida. E sabem que mais? Não tenciono mentir: ainda continuo com medo. Ainda sinto a minha cabeça a desfalecer, de repente; ainda sinto o contorcer do estômago, a cada movimento. Ainda tenho medo de me afastar demais de casa. E sinceramente… Estou cansada de me sentir fraca, assustada e prisioneira.

Medo… Vai-te depressa, por favor.

quinta-feira, agosto 11, 2011

I'm with you.

Don't Go Away, Oasis

Eu sabia que era aquele o derradeiro último momento. Tudo o acusava: o soar tremido das palavras, o gosto agridoce no céu da boca e o constante evitar dos entre-olhares. Limitámo-nos a permanecer em silêncio, ignorando o tempo - ele já nos tirara tudo, portanto, que pior poderia ele fazer agora? - e o passar inevitável das horas. E lá nos íamos perdendo entre pensamentos, que iam sendo silenciados - um a um -, por escolha de ambos. De que nos serviriam as palavras, naquele momento? Falar de saudades e de medos, para quê! Porque haveríamos de desperdiçar o escasso tempo nessas coisas tão triviais, que ambos já conhecíamos tão bem? Lembro-me que, por um curto instante, apanhei o teu olhar e, simultaneamente, sorrimos. Era tão simples quanto isso: tudo o que poderíamos fazer era sorrir. Sorrir porque aconteceu: o resto eram coisas insignificantes. Passáramos quase que uma vida inteira a complicar o que poderia ser simples: aquele não era, de todo, o momento apropriado para o fazer. Continuámos, então, a contemplar a vista melancólica que se nos apresentava à frente dos olhos, típica daqueles fins de tarde de Verão (já com aroma de Setembro), como que absorvendo tudo o que esta nos oferecia. Tratava-se de uma espécie de despedida. Porque, na verdade, nenhum de nós sabia sequer o dia em que ambos voltaríamos àquele mesmo lugar… Quem nos poderia garantir que voltaríamos a encontrar-nos? Quem nos poderia garantir que não nos tornar-nos-íamos em pessoas completamente irreconhecíveis? Ninguém. (…) Vimos o sol poente afundar-se no horizonte, enquanto o céu outrora azul se convertia em tons de laranja; saboreámos a salgada maresia e sentimos a chegada da brisa fria que prenunciava a chegada da noite e, por fim, levantámo-nos e, com um abraço apertado de perfeito encaixe, despedimo-nos. Admito que ainda fiquei a ver-te, enquanto desaparecias ao fundo da avenida, e foi nesse exacto instante que me apercebi que aquele fora, de facto, o primeiro momento que tive contigo - depois de tantos anos - em que não me entreguei às palavras.

Afinal, aprendi mais contigo do que pensava.

quinta-feira, agosto 04, 2011

e cá vou eu

… Matar-me lentamente.

guess I'm just losing my mind

Estas insónias estão a dar comigo em doida. Já é mau o suficiente não haver nada capaz de matar o meu aborrecimento profundo, como também dou por mim a ser arrebatada por pensamentos gastos que não quero, de todo, ter, neste momento. Só gostava que (…) Nem digo! Não posso, não posso, não posso, não posso. Porque é estranho e não faz sentido nenhum. Mas gostava imenso, realmente… 

Porém, a realidade não está do meu lado. Por isso, entrego-me à minha imaginação.

porque é que se chamam "calças", se tu não as calças?

Só para vos dizer que ando com uma terrível falta de inspiração. 

terça-feira, agosto 02, 2011

memorable quotes #1

"Once you had put the pieces back together, even though you may look intact, you were never quite the same as you'd been before the fall".
 Jodi Picoult

vi quatro estrelas cadentes

E não pedi desejo nenhum.

together we move mountains


It happens when a tornado meets a volcano.

terça-feira, julho 26, 2011

escreves direito, por linhas tortas

Sempre gostei da tua maneira controversa de escrever, e nem sei bem explicar porquê. À primeira vista, parece que estás simplesmente a vomitar palavras ao acaso, sem qualquer sentido premeditado… Mas, ao olhar mais a fundo, consegui compreender tão bem o que sentias. E adorei. Falo nisto, porque, esta madrugada, entretive-me durante uma eternidade a ler textos teus. Aliás, até ouve um pequeno fragmento de uma frase, que, desde então, nunca mais me saiu da cabeça: "(…) tu crias-me uma ponte de loucura (…)".

please, don't love me...

'Cause I'll never love you back

sábado, julho 23, 2011

my support


Nem sei o que fiz para merecer amigos como vocês :)

guess I'm paying the price

Todos cometemos erros… E pagamos um preço, eventualmente. Pior é quando não fazemos nada e pagamos da mesma maneira. Mas são coisas que acontecem, e eu peço desculpa, mesmo que, agora, nem valha muito a pena. Partimos uma boneca de porcelana e, mesmo que nos sintamos arrependidos por isso, ela continuará partida. A menos que juntemos todos os pedaços e cole-mo-los uns aos outros, reconstruindo-a de novo. Mas não é um processo fácil, antes pelo contrário. 

Mas aqui estou eu: numa minuciosa procura por todos os estilhaços deixados pelo chão. Só espero que, desta vez, não me escapem muitos. Não tenciono desistir.

Afinal… É o mínimo que posso fazer.

terça-feira, julho 19, 2011

hey, hey. this is my new design :)


Hoje deparei-me com o meu blogue e (nem sei porquê) apeteceu-me torná-lo mais complexo. Bem… Posso dizer: missão cumprida. Espero que esteja do vosso agrado, my beloved readers.

tu e as tuas comparações

"És tão graciosa como uma rosa… Até me esqueço que tens espinhos."

segunda-feira, julho 18, 2011

dou por mim a contar os dias

E ainda nem percebi bem o porquê.

I ♥ SUMMER FESTIVALS


Nunca gostei de acampar. 
Mas sabem que mais? Tenho tido belos e únicos momentos, devido a isso mesmo.

vive e deixa viver


Sempre fui daquele género de pessoas que passavam grande parte do seu tempo a transformar coisas simples, em autênticas complicações. E nem o fazia de propósito, parecia instantâneo. Mas, com o tempo, tenho me vindo a aperceber que deixou de ser tanto assim… Deixei de querer importar-me tanto com coisas que são, nada mais, nada menos, que passageiras. Discussões, zangas, problemas: são um completo conjunto de coisas efémeras que, ao olharmos para the whole picture, nem têm assim tanta importância. Acontecem e, mais tarde ou mais cedo, passam simplesmente. Porque sim, a verdade é que não se deve levar a vida assim tão a sério; não se tem de racionalizar tudo o que acontece, tudo o que se sente. Existem inúmeras situações que devem ser unicamente vividas à carpe diem, sem se pensar obrigatoriamente nas consequências. Pelo menos eu penso desta forma. (…) E para quê estar constantemente a tocar nas mesmas feridas? Essas virão sempre - não há nada que o impeça. Mas saram sempre. Se ficam cicatrizes para trás? Sim, muitas vezes. Se devemos criar barreiras, por causa disso? Não! Devemos viver sem limites, porque isto é Tudo e devemos tirar o máximo proveito disso mesmo. Porque a vida deve basear-se em imensas acções premeditadas: rir alto, sentir a fundo, chorar abertamente, confiar em pleno, desiludir-mo-nos profundamente, dar oportunidades, pensar em tudo e em nada, e afins! O mais importante de tudo é não parar ou bloquear no tempo, à espera que tal sujeito mude ou que tal momento aconteça; à espera que a tempestade passe; à espera que tudo esteja como queremos. Parar é morrer não é meramente um cliché, é uma verdade pura. Se o tempo não espera, porque haveremos de o fazer? E para quê encher-mo-nos de ódios, ciúmes, raivas, desconfianças ou desprezo? Todos estamos aqui com o intuito de viver e todos o fazemos à nossa maneira. Nos minutos que gastamos a difamar alguém, podíamos estar a dizer a outra pessoa o quanto gostamos dela… E não será isso que vale mesmo a pena? O que eu quero é amar! O que eu quero é deixar para trás tudo o que me é incomodativo e desagradável e simplesmente seguir em frente com tudo o que quero manter. É só isto que quero. É isto mesmo que vou fazer.

terça-feira, julho 12, 2011

tu nem sabes o que são amigos

mas nós sabemos
CALHETA 2011 FOREVER

quinta-feira, julho 07, 2011

sol, sol, sol e sol

love these summer days

to be or not to be

"Achar-se superior é quando acreditamos ser o motivo de inveja das outras pessoas, quando, na verdade, somos motivo de riso."

"stupid girls", by P!nk

É o tempo do cio… Acontece. 

uns morrem… e outros, não

Sempre foste pessoa de exibicionismos (apesar de tal característica se ter intensificado, nestes últimos tempos) e eu não vou criticar-te por isso, porque, aparentemente, a única maneira de viveres a tua felicidade é espelhando-a ao resto do mundo, como se estivesses numa espécie de competição (digo-te desde já, que estiveste sempre a competir alone).

E, de facto, tenho algumas perguntas para te fazer, neste aspecto:
Quantos, dessas pessoas que te rodeiam, é que te ouvem realmente? Os teus sonhos, os teus desabafos? Em quantos ombros, desses, é que já choraste? Quantos deles já sequer te abriram o seu coração, realmente? (…) Afinal, não são assim muitos.

A culpa não é inteiramente tua. Simplesmente, existem pessoas convenientes
E mais não digo. Vá, be "happy".

terça-feira, julho 05, 2011

take me with you


I WILL NEVER LET YOU DOWN
i will love you now and forever

the final countdown


Me and my friend, we did a bet
So here it is: this is my last cigarette

segunda-feira, julho 04, 2011

we've shared so many goodbyes

Eu acho que o tipo de dor que vou sentir, aquando da tua ida, é daquele género de quando vamos para o ginásio, saímos, e só sentimos realmente as dores no dia seguinte.

please, mom, come back to me


Não falamos há aproximadamente 4 dias e, da última vez que o tentámos fazer, gritaste-me tão alto, que deixei de conseguir chegar aos meus próprios pensamentos. E depois, antes de desapareceres na estrada, disseste-me para não voltar para casa. Partiste… Deixando para trás as marcas das rodas no alcatrão e o meu vulto sozinho, à beira da estrada, entre o escuro, caindo num choro carregado de fúria, decepção e, quiçá, um pouco de medo. (…) Agora, andas pelo apartamento constantemente agindo como se eu não estivesse aqui. Não me perguntas se estou bem, ou se preciso de algo. E a única coisa que tens vindo a partilhar comigo - sem qualquer intenção - é o eco do teu choro nervoso, que vagueia por todas estas paredes. E nestes últimos dias, o meu passatempo preferido tornou-se passar o máximo tempo possível fora de casa - mais do que o habitual -, simplesmente porque não consigo aguentar mais este sufoco: o terrível clima, os silêncios constantes e constrangedores e a tua indiferença insensível. (…) Tento falar contigo, resolver tudo e empurras-me para longe, virando-me costas, friamente. Eu amo-te, mãe e não quero que questiones mais isso. Mas quero-nos bem, mesmo muito. Porque sim, faltam-nos poucos meses para a despedida e eu acho que não devíamos estar a desperdiçar o tempo restante, assim, deste jeito.

Ambas errámos e muito…
Desculpa-me depressa, porque eu já te perdoei. 

digamos que ainda estou à espera da minha coincidência


Tenho apenas 17 anos. E, no entanto, sinto que a vida já muito me ensinou, até então. (…) Lembro-me quando era muito mais nova e - tal como muitas outras miúdas - acreditava veemente que, um dia, iria encontrar um príncipe encantado só para mim. Obviamente que, com o passar do tempo, alteram-se as crenças, os pontos de vista… E ainda bem. Contos de fadas são trocados por páginas de diário húmidas de lágrimas; a imaginação e o genuíno trocados por espelhos e maquilhagem; as típicas birras substituídas por dramas descomunais (…) E, digamos, que agora eu sei que o amor não tem absolutamente nada a haver com o destino - como sempre havia pensado. Nada está predestinado ou sequer planeado por uma qualquer força maior incontrolável e omnipotente. Simplesmente, acontece… Um inteiro e completamente indefinido conjunto de coincidências que, unidas, nos levaram a um certo ponto - sem qualquer motivo ou razão premeditada. Também aprendi que um amor muito duradouro e recheado de surpresas, pausas, retomas, imprevisibilidades e momentos únicos não irá obrigatoriamente levar a um daqueles para sempre à fairytale. Olho agora para enormes relações actuais e, na verdade, quase que nasceram do nada! De súbito! Ninguém imaginava que tal fosse acontecer, mas, mesmo assim, cresceram. Contra todas as probabilidades. Não será o amor, na verdade, uma pura questão de sorte, livre de destinos, sinais, premonições e coisas desse género? Eu acredito que sim. Aliás, até meto as mãos no fogo. Sim, porque a vida ensinou-me que não há nada de planeado ou inteiramente previsível no que toca ao verdadeiro amor. Nada, nada, nada. E eu que tanto acreditei naquela história toda do meant to be e etc., há nem muito tempo atrás! Mas a realidade pura é esta: o amor não se rege por regras. E ainda bem! Assim deixaria de ser tão espontâneo e sentido.
Aqueles que passam por nós,
não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si,
levam um pouco de nós.

- Antoine de Saint-Exupery

terça-feira, junho 28, 2011

my heart is an empty room II


Sozinha na noite, respiro o vazio. E fico, então, bloqueada a observar o nada e o tudo defronte a mim. As horas passam, sorrateiras, sem eu sequer dar por elas. Mas para quê? O relógio não me serve de nada aqui… O quarto está deserto e nada se move. Outrora um antro de alegria e paixão, que agora não passa de uma velha e poeirenta caixinha de recordações. Os passos marcados no tapete, as roupas esquecidas no fundo do guarda-fato, o cheiro impregnado por toda a almofada, a cama desfeita. Tudo exactamente como foi deixado, há tanto tempo atrás (até já perdi a conta dos dias!). E, no entanto, parece que foi ontem. Ainda me lembro tão bem do eco dos risos, dos gritos e das confissões, por entre estas quatro paredes; o sabor doce dos beijos e das lágrimas; o cheiro de cada saudação e de cada despedida. Tal como me recordo, ainda, de todas as canções e de todas as sensações, uma a uma: desde a primeira, até à última. Foi tudo e só isto que se manteve, face ao efeito erosivo do Tempo. E eu vou vivendo com isso, mesmo que doa; mesmo que aleije. Continuo a pisar o mesmo tapete, a abrir o mesmo guarda-fato, a deitar-me na mesma cama e a entrar/sair pela mesma porta. Se isso faz de mim masoquista? Não. Faz de mim alguém forte, ao ponto de conseguir encarar tudo isto, dia após dia. Um dia tornar-me-ei imune; à prova de bala. Um dia, sairei daqui, e deixarei todas estas coisas para trás: e o melhor de tudo é que não vou (mais) sentir a falta delas.

Sim, eu acredito em mim. Isso basta-me.
Porque antes de provar aos outros aquilo que sou, há que provar a mim mesma, primeiro.

strong body, weak soul n' poor principles

Aí está: acabei de descrever os 18 anos da tua vida numa frase tão curta.

quarta-feira, junho 22, 2011

we were just kids in love


Acho que é por isso que se diz que o primeiro amor é uma espécie de esboço… Raramente sai bem à primeira. (…) Mas é a partir dele que nos preparamos para um novo texto, muito mais elaborado e sem tantos erros ortográficos, não acham?

Foi uma metáfora rafeira, eu sei.
Mas não deixa de ser verdade, certo? Pelo menos, eu espero que sim.

quarta-feira, junho 15, 2011

the final quest

- Real love never dies.
- (…) Is this love for real?

got it?

I DON'T WANT/NEED LOVE IN MY LIFE

you're only here for me, when nobody else is around


It's kind of funny, you see. I love the way how you talk to me every time you wanna do something, but no one else is available. So you invite me. But only in those cases, of course. But oh well. It's always awesome to be the last resort. Indeed. Let me tell you something: I'm not going to be the only one who's gonna give a crap here. Not anymore. If you want to share a real friendship with me, ask me to go out in the first place simply because you want to spend some time with me, NOT only when others don't feel like going out with you. Okay? If you're not able to do so, then goodbye. I don't need "friends" like you in my life. 

segunda-feira, junho 13, 2011

same mistake

De que me serve que o compreendas, se continuas a não fazer nada para o corrigir? 

love comes & goes at dawn

Ainda me lembro daquela quase-madrugada que passámos, sorrateiros e viajantes, algures no meio de nada, perto de ninguém. Bloqueei, calado, sem tirar os olhos do horizonte coberto de luzes, à nossa frente; à nossa volta, escuro como breu. Senti-te rodear a minha cintura. Senti os teus lábios gelados na curva em vírgula do meu pescoço. Senti-te sussurrar palavras que, infelizmente, já não recordo. Simplesmente porque, naquele momento, o teu toque pareceu-me mais importante do que tudo o resto. Virei-me para ti, encaixando-me no teu abraço. A noite deixou de ser fria. O escuro deu lugar ao sol, que despontou para lá do horizonte, iluminando-nos. Sorrimos, genuinamente. Até que pisquei os olhos, e depois... Já lá não estavas. A noite voltou, escura, e o frio arrebatou-me, violento. Foste-te como num assobio silencioso, sem avisar. E agora, todas as noites, perto da madrugada, vou ali, à tua procura. Passo, então, todo o tempo com a cabeça às voltas, questionando-me "Onde é que errei?", até que uma voz sussurrante, entre o vento, me diz: "Numa noite tão pequena, não consegues uma resposta tão grande como essa."

it's hard to say it, but time to say it: goodbye



Viste como o tempo passou tão fugazmente, que mal demos por ele? 
Parece que foi ontem que me avisaste, e agora está mesmo quase a chegar. E sabes uma coisa? Sei que me vai custar. E sim, também sei que, para ti, isto pode nem fazer sentido absolutamente nenhum… Mas a verdade é que eu não esperava que fosse doutra maneira, mesmo estando nós assim, já tão distantes. (…) Tu tiveste um tamanho poder em mim e deixaste tão cravadas as tuas marcas, por todo o meu ser. Obviamente que isso são coisas que ficam sempre, por mais que as queiramos meter atrás das costas. E eu não quero. Não quero, não quero, não quero. Mas sempre soubemos que não se tratava realmente de uma opção, pois não? (…) 
Só quero que saibas que nunca me arrependi de nada por que passámos e que jamais esquecerei tudo o que me ofereceste; que me fizeste sentir, por mais que os quilómetros e os tempos se atravessem entre nós. Foste tu quem me mostrou que eu era mais do que parecia… De que era capaz de muito mais. Ensinaste-me a viver e a acreditar em coisas que nunca sequer me dera ao trabalho de tentar compreender. Jamais te esquecerei por tudo isto. (…) E só te quero pedir desculpa por uma coisa: por não ter sido tudo aquilo que esperaste de mim.

Desejo-te toda a sorte do mundo.
Espero encontrar-te daqui a uns anos e ver-te feliz, tal como sempre mereceste.

sexta-feira, junho 10, 2011

true love stories never have endings


Quanto mais raiva tiveres em relação ao Passado que carregas no teu coração, menos capaz ficas de amar no Presente.

tardes, noites convosco

Estou tão feliz, como nunca tinha estado antes! :) 
Obrigada.

quarta-feira, junho 08, 2011

I cannot love anyone for now...


I gotta learn how to love myself first.

chapter eight

We let us die again.

the end

never forget

I'm always here for you, Nuno. 

you're a lost cause

"Um homem com medo é uma causa perdida"

José Martins Garcia em O Medo

life's lessons

eu já fui uma dessas pessoas

E depois vou achando pessoas, pela vida, que tanto se esforçam e esfolam para compreender o porquê de algo ter terminado. (…) Não sei como é que elas conseguem insistir; não percebo como é que elas conseguem lutar tanto, simplesmente com o intuito de descobrir a Razão do Fim

Quando algo acaba mesmo, não há muito mais a perceber. Acabou-se e foi-se para sempre.

De que raio serve a compreensão?!

segunda-feira, junho 06, 2011

our love story


Some people are meant to fall in love with each other…
But not meant to be together.

quarta-feira, junho 01, 2011

olá, junho

Já se passou um ano?...

segunda-feira, maio 30, 2011

and you give yourself away...

Sinceramente, ainda estou com aquela vaga e quase que inexistente esperança que, um dia, talvez, venhas falar comigo. Para quê? Para te ser honesta, nem sei ao certo. Mas gostava muito que o fizesses. Aquelas conversas que costumávamos ter - completamente repentinas e sempre com o mesmo assunto indefinido, que nem nós mesmos compreendíamos. Tenho saudades delas… Por mais estranho que pareça. Mas enfim, isto tudo porque eu acho que o mereço. Mereço mais que isto. Mereço mais de ti. Não muito, claro está. (…)

Só queria deixar de ter esta sensação…
Que tudo o que passámos; que tudo o que fizemos foi completamente em vão.

quinta-feira, maio 26, 2011

obrigada, nuno :)

Estava cansada e sem paciência para livros.
Solução: uma ida improvisada ao café com um grande amigo!

quarta-feira, maio 25, 2011

high ego

Mais do que ser-se bonito, é preciso ter humildade. Tenho dito.
O problema é que tu tens te esquecido disso ultimamente. Se ainda não te apercebeste, então ainda estás a tempo de o fazer. Não vim para aqui insultar-te de maneira alguma, porque não sou ninguém para pedir-te para alterares as tuas atitudes. Quer dizer: acho que já nem se tratam de simples atitudes, mas sim da tua recente e extraordinariamente personalizada maneira de ser. (…) Mas enfim, se estás satisfeito desse mesmo jeito, então qual é o problema?! O problema é que estás a perder, aos poucos, aquilo que te costumava definir tanto: a tua personalidade genuína. E decerto que tens todo o direito - e mais algum - em dizer-me que estou errada. Força! Fá-lo! Mas antes de o fazeres, olha bem para ti. Mas mesmo bem; não como se te estivesses a olhar ao espelho para ver se o cabelo está direito…
Vê-te, como já não o fazes há muito. Só te peço isso. 

dedicado a um grande amigo meu, 
o exemplo perfeito que se pode ser lindo por fora e por dentro

I don't want to fall again...

stop giving me reasons to fall for you

O MELHOR VÍDEO DE SEMPRE.



Todos vocês deveriam vê-lo!

terça-feira, maio 24, 2011

quero agradecer-te. sim, a ti


Nunca pensei que me fosse conformar tanto com esta realidade, mas até nem foi assim tão difícil. Provavelmente este será um daqueles textos em que vocês, leitores, não perceberão inteiramente a que me refiro - e, porém, talvez até se enquadrem um pouco nisto tudo. (…) A verdade é que se olhar em introspecção para a pessoa que eu era, há um ano atrás, jamais imaginaria que estaria assim, agora, com esta vida; estas pessoas; estas experiências e tudo mais. Por isso é que posso dizer que, de facto, cresci. Eu vivia cegamente com aquele ponto de vista que a minha vida não poderia nunca mudar, senão eu seria incapaz de aceitá-la como minha. Estava enganada. Agora sim, é que sinto que vivo ao máximo e em pleno. Agora sim, sinto-me eu, a todos os momentos. Mas atenção: não estou a culpar ninguém; nem sequer estou a tentar culpar-me. É assim que funciona: acreditamos com todas as certezas do mundo que a vida tem de ser assim, ou nada. Mas não. A vida é tudo, de todas as maneiras e está em constante mudança. E eu adoro isso. Adoro o rumo tão diferente que a minha vida tomou; adoro a pessoa em que me tenho vindo a tornar; adoro tudo por que tenho passado e adoro tudo o que encontrei. Mesmo que, no momento, não me tenha apercebido disso. (…) Ainda me lembro quando todos os caminhos davam ao mesmo. E eu achava que era assim que haveria de ser; que era assim que estava feliz: naquele ciclo horrivelmente repetitivo e completamente vicioso. Agora não!

Agora sei que mudar foi a melhor coisa que nos aconteceu.

crises da adolescência I


Numa noite fatídica de Carnaval 2011, a Daniela, numa tentativa de tirar uma foto com os seus amigos azeiteiros, colocou a sua máquina CANON em cima de um carro, com o temporizador activado. O que deve ter escapado à respectiva menina é que, nessa mesma noite, soprava um vento muito forte. Resumindo e concluindo: a bendita máquina caiu no chão e partiu-se. A Daniela riu-se muito, tal era o seu estado de sobriedade, no momento. Pois foi, de facto, no dia seguir, que se apercebeu realmente do desastre: gritou a plenos pulmões e considerou atirar-se da janela do seu quarto - felizmente, visto este não ter quaisquer janelas, optou por outra saída mais fácil: esconder o devido acontecimento à sua mãe.

Acontece que sinto saudades de ter uma máquina fotográfica. Mas sei que não possuo rendimento pessoal suficiente - diga-se, nenhum - para obter uma a meu gosto. (…)

E agora lançam-se as seguintes hipóteses:
a) Dizer à minha mãe que parti a minha máquina e que preciso de uma nova, arriscando-me a, quiçá, levar um enxerto de porrada (metaforicamente falando).
b) Continuar a esconder o sucedido à minha mãe e, ao mesmo tempo, ir reunindo poupanças próprias para comprar uma máquina nova, sujeitando-me a tê-la quando chegar aos 28 anos.
c) Fazer algo muito bom (tirar uma boa média, ou limpar a casa durante 6 meses seguidos, etc.) e pedir à minha mãe - de uma forma muito perspicaz - uma máquina nova, pelas minhas boas acções.

Enfim… Vou dormir sobre o assunto! Boa noite, bloggers. 
Dear Monday,
Fuck you.




Sincerely,
The World.

a shallow heart plus an empty soul

Sabes que mais? Ainda me consegues surpreender. E para o caso de te estares a questionar: não é, sem sombra de dúvidas, pela positiva. Se me desiludes? Ora, mas é claro que não. Já não tens esse poder. (…) Enfim, desejo-te, porém, toda a sorte do mundo nessa tua jornada. 

Mas deixo-te um pequeno aviso: 
Um livro pode ter a melhor das capas e, simultaneamente, o pior dos conteúdos ;) 

segunda-feira, maio 23, 2011

sick mind, sick body


Estou doente, outra vez.
Can't handle this anymore.

quinta-feira, maio 19, 2011

I'm on a highway to hell...


Mais vale ir desfrutando a viagem… ;)

de facto, ensinaste-me alguma coisa

As coisas acabam, de forma a puderem dar lugar a outras, muito melhores. 

you make my heart beat in a funny way...


Can't wait to meet you there.

quarta-feira, maio 18, 2011

terça-feira, maio 17, 2011

pontaria

(Re)apareces quando menos espero…
E quando mais preciso.

waiting for you…

Está quase. Está quase. Está quase. Está quase. Está quase. Está quase. (…)

no telhado a ouvir pink floyd


breathe in the air, pink floyd