Nós esquecemos o tempo. E temo que o fizemos na pior das alturas.
E sabes do que é que tenho realmente medo? Que as horas se escassem sem que nós possamos voltar a acreditar; a amar. Que não tenhamos meses suficientes para nos apercebermos disto tudo que possuímos, bem no âmago do nosso peito, espelhado em ambos os nossos olhares. E por aqui fico, do outro lado da estrada, a ver o tempo a tirar-te a ti e a mim, um do outro. Mas sabes que mais? Nós estamos a deixá-lo. Nem sequer estamos a dar luta. E sabes porquê? (…) É que eu não!
E tu sabes bem o quão temporários somos.
Então, de que é que estamos à espera? Não é como se o tempo fosse esperar por nós… Porque não vai. E bem… Já que estamos ambos aqui.
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