Sempre gostei da tua maneira controversa de escrever, e nem sei bem explicar porquê. À primeira vista, parece que estás simplesmente a vomitar palavras ao acaso, sem qualquer sentido premeditado… Mas, ao olhar mais a fundo, consegui compreender tão bem o que sentias. E adorei. Falo nisto, porque, esta madrugada, entretive-me durante uma eternidade a ler textos teus. Aliás, até ouve um pequeno fragmento de uma frase, que, desde então, nunca mais me saiu da cabeça: "(…) tu crias-me uma ponte de loucura (…)".
terça-feira, julho 26, 2011
sábado, julho 23, 2011
guess I'm paying the price
Todos cometemos erros… E pagamos um preço, eventualmente. Pior é quando não fazemos nada e pagamos da mesma maneira. Mas são coisas que acontecem, e eu peço desculpa, mesmo que, agora, nem valha muito a pena. Partimos uma boneca de porcelana e, mesmo que nos sintamos arrependidos por isso, ela continuará partida. A menos que juntemos todos os pedaços e cole-mo-los uns aos outros, reconstruindo-a de novo. Mas não é um processo fácil, antes pelo contrário.
Mas aqui estou eu: numa minuciosa procura por todos os estilhaços deixados pelo chão. Só espero que, desta vez, não me escapem muitos. Não tenciono desistir.
Afinal… É o mínimo que posso fazer.
terça-feira, julho 19, 2011
hey, hey. this is my new design :)
Hoje deparei-me com o meu blogue e (nem sei porquê) apeteceu-me torná-lo mais complexo. Bem… Posso dizer: missão cumprida. Espero que esteja do vosso agrado, my beloved readers.
segunda-feira, julho 18, 2011
I ♥ SUMMER FESTIVALS
Nunca gostei de acampar.
Mas sabem que mais? Tenho tido belos e únicos momentos, devido a isso mesmo.
vive e deixa viver
Sempre fui daquele género de pessoas que passavam grande parte do seu tempo a transformar coisas simples, em autênticas complicações. E nem o fazia de propósito, parecia instantâneo. Mas, com o tempo, tenho me vindo a aperceber que deixou de ser tanto assim… Deixei de querer importar-me tanto com coisas que são, nada mais, nada menos, que passageiras. Discussões, zangas, problemas: são um completo conjunto de coisas efémeras que, ao olharmos para the whole picture, nem têm assim tanta importância. Acontecem e, mais tarde ou mais cedo, passam simplesmente. Porque sim, a verdade é que não se deve levar a vida assim tão a sério; não se tem de racionalizar tudo o que acontece, tudo o que se sente. Existem inúmeras situações que devem ser unicamente vividas à carpe diem, sem se pensar obrigatoriamente nas consequências. Pelo menos eu penso desta forma. (…) E para quê estar constantemente a tocar nas mesmas feridas? Essas virão sempre - não há nada que o impeça. Mas saram sempre. Se ficam cicatrizes para trás? Sim, muitas vezes. Se devemos criar barreiras, por causa disso? Não! Devemos viver sem limites, porque isto é Tudo e devemos tirar o máximo proveito disso mesmo. Porque a vida deve basear-se em imensas acções premeditadas: rir alto, sentir a fundo, chorar abertamente, confiar em pleno, desiludir-mo-nos profundamente, dar oportunidades, pensar em tudo e em nada, e afins! O mais importante de tudo é não parar ou bloquear no tempo, à espera que tal sujeito mude ou que tal momento aconteça; à espera que a tempestade passe; à espera que tudo esteja como queremos. Parar é morrer não é meramente um cliché, é uma verdade pura. Se o tempo não espera, porque haveremos de o fazer? E para quê encher-mo-nos de ódios, ciúmes, raivas, desconfianças ou desprezo? Todos estamos aqui com o intuito de viver e todos o fazemos à nossa maneira. Nos minutos que gastamos a difamar alguém, podíamos estar a dizer a outra pessoa o quanto gostamos dela… E não será isso que vale mesmo a pena? O que eu quero é amar! O que eu quero é deixar para trás tudo o que me é incomodativo e desagradável e simplesmente seguir em frente com tudo o que quero manter. É só isto que quero. É isto mesmo que vou fazer.
terça-feira, julho 12, 2011
quinta-feira, julho 07, 2011
to be or not to be
"Achar-se superior é quando acreditamos ser o motivo de inveja das outras pessoas, quando, na verdade, somos motivo de riso."
uns morrem… e outros, não
Sempre foste pessoa de exibicionismos (apesar de tal característica se ter intensificado, nestes últimos tempos) e eu não vou criticar-te por isso, porque, aparentemente, a única maneira de viveres a tua felicidade é espelhando-a ao resto do mundo, como se estivesses numa espécie de competição (digo-te desde já, que estiveste sempre a competir alone).
E, de facto, tenho algumas perguntas para te fazer, neste aspecto:
Quantos, dessas pessoas que te rodeiam, é que te ouvem realmente? Os teus sonhos, os teus desabafos? Em quantos ombros, desses, é que já choraste? Quantos deles já sequer te abriram o seu coração, realmente? (…) Afinal, não são assim muitos.
A culpa não é inteiramente tua. Simplesmente, existem pessoas convenientes.
E mais não digo. Vá, be "happy".
terça-feira, julho 05, 2011
segunda-feira, julho 04, 2011
we've shared so many goodbyes
Eu acho que o tipo de dor que vou sentir, aquando da tua ida, é daquele género de quando vamos para o ginásio, saímos, e só sentimos realmente as dores no dia seguinte.
please, mom, come back to me
Não falamos há aproximadamente 4 dias e, da última vez que o tentámos fazer, gritaste-me tão alto, que deixei de conseguir chegar aos meus próprios pensamentos. E depois, antes de desapareceres na estrada, disseste-me para não voltar para casa. Partiste… Deixando para trás as marcas das rodas no alcatrão e o meu vulto sozinho, à beira da estrada, entre o escuro, caindo num choro carregado de fúria, decepção e, quiçá, um pouco de medo. (…) Agora, andas pelo apartamento constantemente agindo como se eu não estivesse aqui. Não me perguntas se estou bem, ou se preciso de algo. E a única coisa que tens vindo a partilhar comigo - sem qualquer intenção - é o eco do teu choro nervoso, que vagueia por todas estas paredes. E nestes últimos dias, o meu passatempo preferido tornou-se passar o máximo tempo possível fora de casa - mais do que o habitual -, simplesmente porque não consigo aguentar mais este sufoco: o terrível clima, os silêncios constantes e constrangedores e a tua indiferença insensível. (…) Tento falar contigo, resolver tudo e empurras-me para longe, virando-me costas, friamente. Eu amo-te, mãe e não quero que questiones mais isso. Mas quero-nos bem, mesmo muito. Porque sim, faltam-nos poucos meses para a despedida e eu acho que não devíamos estar a desperdiçar o tempo restante, assim, deste jeito.
Ambas errámos e muito…
Desculpa-me depressa, porque eu já te perdoei.
digamos que ainda estou à espera da minha coincidência
Tenho apenas 17 anos. E, no entanto, sinto que a vida já muito me ensinou, até então. (…) Lembro-me quando era muito mais nova e - tal como muitas outras miúdas - acreditava veemente que, um dia, iria encontrar um príncipe encantado só para mim. Obviamente que, com o passar do tempo, alteram-se as crenças, os pontos de vista… E ainda bem. Contos de fadas são trocados por páginas de diário húmidas de lágrimas; a imaginação e o genuíno trocados por espelhos e maquilhagem; as típicas birras substituídas por dramas descomunais (…) E, digamos, que agora eu sei que o amor não tem absolutamente nada a haver com o destino - como sempre havia pensado. Nada está predestinado ou sequer planeado por uma qualquer força maior incontrolável e omnipotente. Simplesmente, acontece… Um inteiro e completamente indefinido conjunto de coincidências que, unidas, nos levaram a um certo ponto - sem qualquer motivo ou razão premeditada. Também aprendi que um amor muito duradouro e recheado de surpresas, pausas, retomas, imprevisibilidades e momentos únicos não irá obrigatoriamente levar a um daqueles para sempre à fairytale. Olho agora para enormes relações actuais e, na verdade, quase que nasceram do nada! De súbito! Ninguém imaginava que tal fosse acontecer, mas, mesmo assim, cresceram. Contra todas as probabilidades. Não será o amor, na verdade, uma pura questão de sorte, livre de destinos, sinais, premonições e coisas desse género? Eu acredito que sim. Aliás, até meto as mãos no fogo. Sim, porque a vida ensinou-me que não há nada de planeado ou inteiramente previsível no que toca ao verdadeiro amor. Nada, nada, nada. E eu que tanto acreditei naquela história toda do meant to be e etc., há nem muito tempo atrás! Mas a realidade pura é esta: o amor não se rege por regras. E ainda bem! Assim deixaria de ser tão espontâneo e sentido.
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