segunda-feira, dezembro 26, 2011

"We're gonna beat this, okay?"


As lágrimas agoniam-me, tirando-me o sono, noite após noite. A tristeza, o medo, a inconformidade e o sentimento de impotência e injustiça corroem todos os cantos e recantos do meu corpo. Choro; grito e imploro, nem sei a quem; tremo; perco quase que completamente o controlo. E depois lembro-me que tu és a pessoa mais bondosa, alegre, amorosa, forte, altruísta e puramente boa que eu alguma vez conheci. Tens o sorriso mais genuíno do mundo e a gargalhada mais jovial que já ouvi, por mais que os anos passem por ti. Ainda me lembro de quando te criticava por seres sempre tão benevolente com as pessoas… Agora, olhando para trás, apercebo-me que isso simplesmente faz parte dessa tua maneira de ser tão simples e gentil. E eu não quero que mudes nunca. (…) Como é que isto te pode estar a acontecer? Logo a ti, pessoa conhecida por todos por ser tão honesta, simpática e bem-disposta? Porquê?! (…) O meu sonho é ser como tu. E eu vou estar aqui, a torcer por ti e a amar-te, a acarinhar-te... e manter-me-ei forte por ti e para ti. Porque sempre que caí, foste tu quem me amparou as quedas; foste tu que me fez sempre acreditar num algo melhor, algures num momento vindouro. E eu estou aqui contigo, a segurar-te a mão, incondicionalmente. Sim, porque se o mundo pensa que é isto que te vai tirar de mim; que te vai tirar esse sorriso e essa tua alegria tão constante, então engana-se! Vamos dar toda a luta possível e não vamos fraquejar, jamais. Eu e tu, unidas, ultrapassamos quaisquer que sejam os obstáculos e as tempestades: isto trata-se de apenas mais um desafio. Um desafio muitíssimo difícil, mas nós vamos conseguir vencer. I'll never stop believing. And neither will you. We'll never give up.

sábado, dezembro 17, 2011

"Hello, Mr. Right."


Sempre ouvi dizer que "quando se ama, não se desiste - pelo menos até se ter dado tudo por tudo". Acho que foi só mais uma razão para nunca ter acreditado que, outrora, me amaste realmente. Porque, se formos pensar afincadamente acerca disto tudo, eu fui sempre a única que, por mais que caíssemos; por mais que lutássemos contra o Mundo, se erguia sempre de armas na mão, sempre pronta a continuar. Tu, por outro lado, afastavas-te da confusão e da tempestade e só voltavas depois de eu ter varrido todos os destroços. Sempre foste pessoa de apreciar as coisas simples, calmas e estáveis… Talvez foi por isso que te afastaste de mim também, com o tempo: por eu não ser nenhuma dessas coisas. Ver-te desistir de nós foi talvez a coisa mais dolorosa que alguma vez passei, até aqui. Porque - para ser-te sincera - sempre acreditei que se tivéssemos persistido só mais um pouco (juntos), teríamos conseguido alcançar muito mais; poderíamos ter ido mais longe. Mas para quê encher-me de suposições, dia após dia? Amei-te, sim, como nunca amara ninguém. Amava-te ao ponto de acreditar num Futuro imenso ao teu lado. E não, tal não aconteceu. Ambos continuámos a viver. E eu - nem sei bem quando - simplesmente apercebi-me que, talvez, tu não eras o rapaz certo para mim: o amor da minha vida, diga-se de passagem. Porque esse rapaz com certeza não seria um indeciso. E com certeza que me iria amar em pleno: todos os meus defeitos e todos os meus feitios. E que com certeza jamais desistiria de mim à primeira tempestade. 

sexta-feira, dezembro 16, 2011

& guess what… We're back to the same ol' game.


Fizeste-me acreditar que as coisas iriam ser diferentes. Deste-me expectativas; muitas. E mal chegou à altura de as meteres em prática; de me mostrares que realmente tinhas te apercebido de todas aquelas coisas, acobardas-te e deitas-me abaixo. Nem sei como é que fiquei surpreendida… Já não é a primeira vez que o fazes (e eu deixo). É que tu nem consegues imaginar o quão feliz eu fiquei depois de me teres abordado com tais palavras: quentes, gentis, sinceras e profundas. Pensei que, realmente, irias esforçar-te para não me voltares a afastar; para não te deixares levar, de novo, por essas distracções que aqui encontras… Não o fizeste. Não conseguiste/quiseste fizê-lo. E agora? Agora tenho de deitar abaixo todas as ideias e esperanças que tinha em relação a esta chegada; a este encontro. Porque a verdade é que, no que toca a nós, nada irá realmente mudar. Por mais que mo digas, nos teus fugazes momentos de solidão. Acho que simplesmente não foste feito para me dar valor… Nem a mim, nem às palavras que tu me dizes.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Please, Time… MOVE FASTER.

Quero voltar à ilha jáááááá. 
E não quero, de todo, estudar Int. e Metodologia das Relações Internacionais.

domingo, dezembro 04, 2011

rest in peace


Penso que todos nós, a dada altura, já passámos pela morte de alguém que nos era próximo. Eu perdi o meu avô há cerca de dois anos e foi uma das alturas mais difíceis da minha vida. Porque não se tratou de uma morte súbita, mas sim lenta e dolorosa - não só para ele, como para todos nós, à sua volta. Sou a neta mais velha e era em mim que a família se apoiava - quer os mais velhos, quer os mais novos -, simplesmente porque eu era aquela que estava na posição de: não era demasiado nova para não compreender, nem demasiado próxima dele, como os seus filhos, primos e mulher, para me perder em mágoa. Ainda me lembro do meu pai e da minha avó, cada um com a cabeça deitada em cada um dos meus ombros, na sala de espera do hospital. E eu dava-lhes festinhas dóceis nas cabeças e mantinha-me em silêncio, contendo as lágrimas. Os últimos dias foram todos assim. Sem nunca chorar ou vacilar: não podia; a família estava a apoiar-se de tal modo em mim, que não me podia jamais dar ao luxo de fracassar. (…) Chegado o funeral, toda a comunidade, família e amigos reuniram-se à volta da sua campa. E nós, sendo a família Rosa, segurávamos nas mãos uma rosa branca. E, um a um, íamos enviando-as para cima do seu caixão. Foi ao deparar-me com aquela chuva de rosas brancas, sob um céu de tons cinza que ameaçava tempestade, que dei por mim a cair num choro intenso. Lembrei-me daquela tarde de Verão, quando era pequenina, em que o meu avô me levara a um campo enorme - a coisa mais linda que já vira - e mostrou-me todos os animais e todas as flores. Ele não era homem de muitas palavras, e talvez fosse por isso que todas as suas acções eram do mais puro possível. Ele foi, sem dúvida alguma, o melhor homem que alguma vez conheci e eu para sempre irei amá-lo; para sempre o guardarei bem no meu coração.

Isto tudo para vos dizer… Dêem valor. Amem com todo o vosso coração. E deixem-se de merdas fúteis e de confusões disparatadas. Todos nós somos temporários e todos queremos ser felizes. Porque raio é que haveríamos de estar a desperdiçar o tempo que temos ao lado de alguém com esse tipo de problemas, quando poderíamos estar a divertir-nos e a demonstrar o quão importante essa pessoa é? 

sábado, dezembro 03, 2011

Tu. És. Tão. Indisponível.


Será falta de tempo, ou falta de espaço para mim?

Apercebo-me que "de sempre", não implica "para sempre".


Ainda me lembro quando costumavas dizer que adoravas aquela citação: "Não tornes em prioridade, quem faz de ti uma opção". Pergunto-me, quando é que será que passei a ser uma opção tua? Foste a primeira amiga que tive e, lado a lado, crescemos juntas. Raramente discutíamos: não fazia parte da nossa condição. Éramos ambas demasiado energéticas e contentes para nos deixarmos levar por confusões desse género… Éramos felizes, no verdadeiro sentido da palavra. E eu sabia, automaticamente, que, sempre que estivesse triste, tu estarias lá para me fazer rir a plenos pulmões - e vice versa. E agora pergunto-me, de novo: o que é que te aconteceu? Quem és tu? Costumavas ser um espírito livre, mesmo que tantas pessoas te tentassem prender, contra a tua vontade. Agora tu própria te prendes e estás de tal modo amarrada que nem vives; tu segues, apenas… Tens uma única prioridade - essa que tanto te magoou e deixou para trás, quando mais precisavas -, e todas as outras pessoas são meras opções. Eu, inclusive: o que não deixa de ser engraçado, porque quando essa "majestade" te fazia chorar, era o meu ombro que te secava as lágrimas. E agora, tento estar contigo; tento reatar uma amizade que se esmorecia, e lá trazes as cordas e a tua prioridade atrás. E eu tentei ajudar-te: tentei fazer-te v(iv)er de novo! E o que é que tu me fizeste, em troca? Apunhalaste-me completamente, cuspindo sobre tudo o que costumavas representar para mim. Tornaste-te numa desilusão - não só para mim, mas para todos os que esqueceste, ao longo do tempo - e eu só espero que não te arrependas das escolhas vergonhosas que tens feito ultimamente, porque vais viver com elas para o resto da vida. 
E ainda me lembro quando me disseste: "desde que esteja com ele, estou feliz". Então olha, espero que não o "percas" - apesar de nem o possuíres, de todo -, porque eu não estou mais aqui. Mas também… Que é que isso te importa?

Felicidades.

When you hold me, I feel that nothing in the world can break me down.


Sonhei que te encontrava, completamente ao acaso, no meio de uma extensa multidão. Nada dissemos; apenas nos envolvemos num abraço, tão carregado e tão espontâneo, como o cair do sol ao fim da tarde. E rapidamente senti as saudades que tanto sustinha no meu peito, a evaporarem-se do meu corpo. Quero tanto ver-te, não vou mentir. Cansada já eu estou de guardar tudo o que sinto em relação a ti, como se fossem segredos; como se fossem crimes - quando não são, de todo. E eu sei que há quem pense que dependo de ti e que por ti nutro uma espécie de obsessão. A essas pessoas, não tenho nada a dizer, porque são umas infelizes, e eu não podia estar mais grata por não ser nada como elas. Eu por ti sinto nada menos que saudades intensas e uma estima sem quaisquer precedentes. E não tenho vergonha nenhuma de o dizer, de o gritar. Acho que o que me fez cair de tal maneira por ti, foi o teu abraço e o sentimento que dele provinha. Já algum de vocês sentiu uma tamanha sensação de preenchimento e de segurança? É o que sinto, quando estou envolvida nos teus braços. (…) Quero tanto abraçar-te. Falar contigo sobre tudo e mais alguma coisa. Olhar-te nos olhos e perder-me do tempo, das mágoas, das tempestades… E tentar esquecer o temível facto de que a tua presença é a coisa mais efémera do meu mundo, e que, muito em breve, o tempo voltará a tirar-te de junto de mim. Mas, por favor, da próxima vez que partires, abraça-me antes, está bem? 

Porque essa sensação será o único vislumbre que terei de ti, até que voltes...