quarta-feira, dezembro 12, 2012

és uma repetição dos teus próprios erros


Sinceramente, não te entendo. Estás constantemente a dizer-me aquilo que devo, ou não fazer e que, como rapariga espectacular que sou, não mereço passar por certos tipos de situações. Aconselhas-me e eu ouço-te - tudo bem. Agora, olha para ti… Feito rapaz perdido num jogo qualquer onde a outra pessoa já deixou o tabuleiro há muito. Mas estás à espera do quê para deitar abaixo o baralho e encarregares-te simplesmente de seguir? Eu sei que não é assim tão fácil, mas PELO AMOR DE DEUS, tu nem sequer tentas. Limitas-te a deixar-te ficar num arrastamento idiota, a mirar o pó a formar-se ao longo dum lugar qualquer que já toda a gente esqueceu. Menos tu. E porquê? Porque é que te continuas a agarrar tanto a uma mera miragem, que já há tanto partiu e nem te deixou nada? Porque é que não consegues acreditar que és realmente melhor do que tudo isso? E aí está o problema: tu não me ouves, nem a ti. Andas a dar ouvidos a um monstrinho qualquer que anda aí dentro, fechado algures num canto da tua mente, onde a consciência é incapaz de chegar. Magoa-me, sabias? Magoa-me saber o quão óptimo rapaz tu és. Aliás, nunca antes conhecera nada assim. E, no entanto, estás a perder-te tanto (demasiado) numa cegueira ingénua e teimosa que nenhum bem te trará. Acabou, percebes? Escuta-me, por favor, não te limites a acenar com a cabeça. Pára de alimentar esse bicho que te está a consumir na cabeça e segue em frente! Já não tens nem armas, nem oponentes, nem campo de batalha… Até a razão para lutar tu já perdeste.

same old, same old

Estou a sentir-me a voltar. A voltar a encurralar-me pelos mesmos muros, a esconder-me por entre barreiras desbotadas, a fechar-me do que sinto. Pensava que já me tinha deixado disto, mas aparentemente não, de todo. Acho que é o que acontece quando somos magoados de todas as maneiras possíveis. Criamos este mecanismo de defesa praticamente automático que nos torna incapazes de simplesmente voltarmos a abrir-nos a quem quer que seja - pelo menos totalmente -, devido ao pavor de voltarmos a passar exactamente pelo mesmo. Serei a única a passar por isto? (…) 

E sim, eu sei que não me faz bem. Mas, para vos ser sincera, sinto que me faz menos mal… E não é isso que todos procuramos, afinal? Sofrer e magoar o menos possível?

Só um desabafo. 

terça-feira, dezembro 11, 2012

better on my own

A cada dia que passa, apercebo-me cada vez mais o quão melhor estou eu longe de relacionamentos amorosos. Não pensem que sou uma frustrada qualquer, que sempre foi deitada abaixo por idiotas, que nunca valeram a pena… Ou talvez seja verdade mesmo. De qualquer das formas, para que é que me hei-de sujeitar à mesma coisa? Dizem que a mágoa e a dor, no amor, valem muito a pena, mas e se eu simplesmente não conseguir concordar com isso? E se sofrer por alguém, com alguém, não estiver, de todo, nos meus planos? E se, de facto, estar sozinha na descontra, é realmente o que eu quero até ao fim dos tempos? (…) Não estou a dizer que não vou mudar de opinião, mas da maneira que os tempos correm, simplesmente I believe a little less, and a little less, and a little less… And it's alright.

Não estou para nada disso, agora. E vai ser preciso alguém muito, mas mesmo muito bom para me mudar a minha maneira de ver as coisas.

segunda-feira, setembro 17, 2012

Painful Revelations.

I don't know what to do… But today, I feel like I don't trust you at all. I just can't. 

sábado, setembro 15, 2012

fuck distance. fuck distance. fuck distance.

I will be strong enough to lift not one, but both of us

Queres saber uma coisa?


Nem sempre serei fácil de lidar. Existem tantas coisas que me irritam profundamente em ti. Juro-te! A tua imaturidade perante grande parte das situações por que passamos; a maneira como nunca consegues/queres discutir comigo, sendo eu - de ressaltar - uma pessoa bastante analítica e 'brigante', e a tua enormíssima capacidade de estar constantemente a fugir ao assunto. Frustra-me também o facto de seres tão conhecido e cobiçado. Sou ciumenta, sim, e tu sabes disso. E irrita-me saber cada uma das tuas antigas 'conquistas'. Mas enfim. Acabo sempre por me aperceber que todas essas mesmas características que de ti sempre fizeram parte, fazem de ti a pessoa que tanto adoro e que sempre adorei. És o meu melhor amigo… Por isso te digo, mais uma vez, para não te esqueceres: nem sempre serei fácil de lidar. Mas isso tu já sabes tão bem. E da mesma forma que aturas e lidas - à tua maneira única - com todos os meus feitios intolerantes e com todos os meus defeitos bem enraizados à minha personalidade, eu também lidarei contigo. Adoro-te, está bem? 

sexta-feira, setembro 14, 2012

segunda-feira, setembro 10, 2012

Adeus, adeus, adeus...

What's good about goodbye's? 

sexta-feira, setembro 07, 2012

Walking on a Dream…






Para mim, a melhor parte de uma relação é aquela em que sentes que está prestes a começar, quando, na verdade, já há muito que havia começado.

& I don't want to wake up

quinta-feira, setembro 06, 2012

E eu não queria que fosse doutra maneirA...


Não olho para a nossa história com nenhuma espécie de mágoa ou arrependimento. Não me encaro, nem a ti, nem a nós, como um barco que se perdeu nas profundezas do mar, condenado a jamais voltar à superfície. Nem sequer nos comparo a dois tolos, amargurados, que nunca conseguiram suportar e respeitar o tamanho que o nosso amor teve. Vejo-nos, porém, como duas crianças, outrora, apaixonadas, que foram crescendo juntas e que, lado a lado, passaram os primeiros momentos mais significativos de uma Vida: o primeiro beijo, o primeiro entregar, as primeiras loucuras, os primeiros choros nocturnos… 
A nossa História foi tão linda, só por si, por ter sido a primeira. E isso, ninguém nos tira. 

Não há nada para perceber.


O problema das pessoas é estarem constantemente a assassinar o Amor com racionalizações e realismos; se faz sentido, ou se não faz! Analisam todas as circunstâncias, antes de se "atirarem", com medo que não dê certo ou que seja demasiado precipitado. E depois, quando (finalmente) fundidos nele - no Amor -, estão constantemente com medo de tudo… Temem o seu fim, temem as tempestades, temem os obstáculos e as confusões que possam surgir. No final, temem tudo e não amam nada. Pensa-se, mais do que se ama. É esse o problema dos apaixonados de hoje. Não conseguem simplesmente encarar tudo como uma jornada inesquecível, ao lado da pessoa mais especial do planeta, sem quaisquer previsões, sem qualquer mapa que os guie. Não conseguem perceber que estão a transformar a coisa mais espontânea e natural, num veículo motorizado, em que cada movimento é calculado e premeditado, só para continuar em movimento? Parem, simplesmente. Amem, sem medo, sem desconfianças; amem com todo o coração e alma que têm. Entreguem-se, sem medo ou arrependimento. No final (porque todo o Amor tem o seu fim, de uma maneira ou de outra), terão uma história única e só vossa, onde muito se aprendeu; onde muito se sofreu; repleta de alegrias e angústias, que vos marcarão para sempre. E, aí, poderão dizer que amaram e que viveram tudo, em pleno. Porque, na verdade, por muito mal, ou por muito bem que um Amor termine, será sempre um pedaço vosso e só vosso, que ficará sempre guardado, por mais que os tempos passem. Respeitem isso, por mais que vos tenha deitado abaixo. Um Amor eterno é uma dádiva rara; um Amor que acabe é uma lição. Mas o Amor, só por si, já é um tesouro insubstituível.

tik, tok, tik, tok


Sabem qual é a sensação que mais abomino e desprezo, por ser tão dolorosamente asfixiante? Quando começo a aperceber-me e a sentir o Tempo a esgotar-se demasiado rápido, sem que eu possa fazer absolutamente nada para o impedir. 
Oh Tempo, porque é que não consigo controlar-te?

sábado, setembro 01, 2012

Just another inconvenient love.

Apercebi-me que poderia estar apaixonada por ti, naquele mesmo dia em que voltei a casa e vi-te, depois de tanto tempo. O meu coração bateu de tal maneira, que tive de respirar bem fundo até conseguir chegar-me ao pé de ti e abraçar-te, finalmente. Escusado será dizer que ignorei isso mesmo. Os dias foram passando - e oh, como foi bom poder passá-los ao teu lado. E lá me ia tentando distrair de tudo aquilo que me ias fazendo sentir: o soar frenético que provinha do meu peito; o terrível nó na garganta; a dificuldade em manter uma respiração pausada; os ciúmes incontroláveis (…). Voltei a aperceber-me que poderia estar apaixonada por ti, numa daquelas típicas noites em que me deixava cair nos teus braços; em que deixava ser-me rodeada por eles. Beijaste-me a testa e continuámos abraçados, deitados no chão, a mirar o céu de Verão acima das nossas cabeças. Nesse momento, desejei que pudéssemos parar no tempo e ficar ali, só tu e eu, para sempre. Num ressalto, disse-te isso. Tu sorriste, porque te apercebeste que, talvez - só talvez -, éramos mais do que aquilo que havíamos sempre pensado. Mas o dia em que tive todas as certezas do Mundo e mais algumas, que era a ti que o meu coração pertencia, foi numa manhã que passámos juntos, na companhia de mais ninguém, só a conversar, enquanto nos íamos deixando levar em histórias de momentos passados, embaladas pelo som do vento a bater nas persianas da casa. Eu disse-te o que sentia, e não me arrependi. E também não me arrependo de ter-te dito, logo depois, que tal romance seria sempre, sempre impossível. Porque é. Ambos sabemos disso. Mas, afinal, quem sabe o que pode acontecer? Quem sabe se, talvez, um dia, todas as barreiras teimosas e todas as probabilidades egoístas se reunam por uma vez a nosso favor? Ninguém sabe. Nunca ninguém saberá.

Acho que é mais um daqueles casos… Only time will tell. 
Até lá, vou carregar-te sempre no meu coração, dentro de um cofre fechado à chave.
Na altura certa, saberemos o que fazer.

Never forgetting about my Summer Romance.


Quem nunca teve um amor de Verão? Um romance baseado no calor dos dias, na espontaneidade da brisa do mar, que vagueia solenemente ao sabor do vento, e na fatalidade de um pôr-do-sol? Todos esses romances são tão diferentes e tão únicos, uns dos outros, e todos terminam, por um incalculável número de razões. Mas, no fundo, todos os amores de Verão têm algo em comum: são como estrelas cadentes - um espectáculo lindíssimo de luzes que atravessa os céus, iluminando tudo por onde passa; um vislumbre fugaz de eternidade (…) que depois, subitamente, se vai. Enquanto duram, sabem a tanto e parece que durarão para sempre. Ficam de tal modo impregnados pela nossa pele, que já nem nos imaginamos sem eles. No entanto, o fim da época acaba por levar consigo tudo isso… E a realidade bate-nos com tamanha força, deixando apenas para trás uma história irredutível, que para sempre ficará na nossa memória, até ao final dos tempos… A história do nosso amor de Verão.

quarta-feira, agosto 22, 2012

Life means Changing. Changing means Evolution.


Sim, voltei. (…) Depois de tanto tempo, seria de esperar que teria muito para dizer… Mas, afinal de contas, não tenho tanto assim. Muito mudou, admito. Aliás, se tivesse de contar, nem saberia por onde começar e acabar - sem exageros. Mas a verdade é que o peso das minhas palavras (the weight of my words) tem vindo a dissipar-se, com o passar dos tempos; nem sabendo eu como, ou porquê. Simplesmente sinto-me tão diferente, e ao olhar para textos antigos, acho que já nem reconheço a pessoa que estava por trás dos mesmos. Com o tempo, acredito que voltarei a escrever mais, a pensar mais, a reflectir mais… Coisas que tenho vindo a repulsar imenso, nos últimos meses. Acho que todos nós passamos por aquelas fases em que, depois de nos cansarmos de seguir sempre o pensamento, decidimos, ao invés, entregar-nos à vida e às acções e movimentos que dela fazem parte: sem raciocinar todos os passos, mas simplesmente indo ao ritmo das marés. Estou a passar por isso e não sei quanto tempo irá durar.

Mas para todos os interessados… Estou sempre aqui. De uma maneira ou d'outra.

quarta-feira, maio 02, 2012

A coisa mais bonita que me escreveram.

Eu, que planeava e temporizava de modo a fazer tudo no tempo certo, de repente, vejo me a esquecer que o tempo existe e a usufruir dele como uma folha que, recentemente, se desprendeu de um ramo e que se deixa levar ao sabor do vento sem que por onde ele a leve importe. Tal como tu... Quando dei por mim, um pouco de ti já fazia parte de mim.

- Daniel Nobre.

sábado, abril 14, 2012

Do you agree?


INTELLIGENCE IS THE NEW SEXY

sábado, abril 07, 2012

Não me sinto em queda por ti; fazes-me flutuar.

fotografia por: daniela rosa @

Let's just be birds together, and fly away. Keep flying beside me, okay? I have a feeling that a great journey is ahead of us both. We shall never look back in fear: we must keep going forwards and upwards, like we've never done before. Can you feel the rush, and the freedom in both of our hearts, beating simultaneously, at the same speed as the flapping of our wings? You're different from all the others, because you're not a fish like they were: a fish that takes me to sink in a deep ocean, ignoring the fact that I could lose my breath and drown. You, on the other hand, gave me wings and taught me how to fly. I'm still learning; I'm not used to it yet. But you know what? I'm loving every single second of it.

quarta-feira, março 28, 2012

I'm not saying I love you, I just love the way you are.


Fazes-me cócegas e eu rio; finjo-me irritada, quando na verdade, toda a minha alma sorri em harmonia. Adoro o teu sorriso: sorrio quase que instantaneamente, quando mo relanças, sem eu sequer estar à espera. Adoro os teus olhos sinceros, típico olhar de quem não ilude; de quem jamais magoa outro ser com intenção; de quem não odeia ou despreza. Gosto das tuas mãos, porque abarcam as minhas por completo, e o espaço entre os teus dedos, em tão perfeito encaixe com o meu. Fazes-me querer aprender e melhorar; perseguir os meus próprios sonhos, sem nunca parar, até que se tornem em tenras realidades. Simplesmente sinto-me cativada pela tua maneira de ser: tão afável, engraçada, calma e puramente boa. (…) A minha mãe sempre me disse, de todas as vezes que me apanhava debruçada sobre a cama, de lágrimas a inundar-me o rosto: "Daniela, tu vais ter de passar pelos 'rapazes maus', até que comeces a aperceber-te que é de um realmente bom que tu precisas. E um dia esse há-de aparecer, e há de mostrar-te porque é que com os outros não resultou". 

Eu espero que sejas tu.

sexta-feira, março 16, 2012

If I were a boy...


Se eu fosse um homem, jamais deixaria uma mulher acordar numa cama solitária e fria, após uma noite que chamava por mais. Nunca a deixaria na dúvida: diria sempre o que queria, o que não queria e mostraria sempre o que eu realmente sou. Não a iludiria de maneira alguma, para que pensasse que sou melhor, quando não sou. Deixá-la na confusão, porquê, se também eu detesto sentir-me assim. Não lhe iria mentir, ou prometer nada, simplesmente faria-a sentir-se segura de mim, de si e de nós, como um todo. Ia abraçá-la todos os dias e dizer-lhe como é bonita e como me faz sentir bem, e enquanto ela não acreditasse, eu continuaria a dizer-lhe, sem me cansar. Contar-lhe-ia os meus segredos e os meus erros, mesmo que me envergonhassem um pouco. Faria de tudo para jamais a magoar, porque tal ser frágil nunca deveria passar por isso. Caso o fizesse, iria compensá-la sempre. Porque a amo e porque a quero. E se, por acaso, as coisas corressem mal, por circunstâncias da vida ou nossas, eu não a abandonaria, como se ela nunca tivesse significado o Mundo para mim. Porque, antes do Amor, éramos amigos. E eu, após terminarmos, faria de tudo para que, - quem sabe? -, mais tarde, pudéssemos voltar a sê-lo. Sem quaisquer ressentimentos.

Mas enfim, eu não sou um homem. Mas gostava de encontrar um assim.

quinta-feira, março 15, 2012

What's life without exploring and discovering?


Foi hoje, sentada no jardim da escola, numa daquelas horas vagas do meu horário, que finalmente me apercebi do grande erro que já cometera tantas vezes. Como fiz isso? Limitei-me a observar em volta. O céu tons de cinza, o vento frio e... As borboletas. Sabem uma coisa? As pessoas são como borboletas. Juro-vos. E o meu erro foi esquecer-me disso.

Já apanhei muitas borboletas na minha vida: todas de diversas formas e feitios. Voava junto a elas, sempre próximas de mim. Porém, sempre que sentia uma delas a afastar-se nem que fosse mais um pouco, agarrava-a com força na minha mão, enclausurando-a. Afagava-a até conseguir perceber a razão para esta ter tentado escapar-me... Mas nunca percebia. A borboleta limitava-se a permanecer ali, fechada entre os meus dedos, a afastar-se cada vez mais apesar de parecer estar o mais perto possível.

E agora vem a parte engraçada... Quando era pequena, eu e os meus amigos adorávamos correr atrás de borboletas e eu era sempre das únicas que conseguia, realmente, apanhá-las. "Como é que consegues? Nem corres assim tão depressa!"
Mas ora aí é que está: Não se apanham borboletas, na vida, correndo atrás delas, forçando-as a ficar connosco, fechando-as, prendendo-as a nós. Devemos, pelo contrário, aproximarmo-nos devagarinho, quase que imperceptivelmente, até, simplesmente, conseguirmos distinguir o mais pequeno traço nas suas suas asas. E aí é que realmente as "apanhamos". Quer dizer... E é aí que elas se deixam apanhar.

Ou seja, (e agora voltando ao tempo Presente), para recuperarmos uma borboleta, para voltarmos a cativá-la, não nos devemos a agarrar a ela, obrigando-a a ficar quando esta se está a afastar por sua vontade. Devemos simplesmente deixá-la voar... Deixá-la ir aonde quer, livremente; deixá-la explorar... Porque as borboletas são seres livres. Livres. Livres de partir e livres de, um dia, voltar ou não.

Já apanhei muitas borboletas na minha vida e já muitas se afastaram de mim. Eu lá ia eu: fechando-as entre os meus dedos para estas não me escaparem, até que fiquei sem espaço. Um tempo depois, comecei a fechá-las num jarro. E ficava simplesmente às rodas na minha cabeça, tentando descobrir o que é que mudara e porque é que elas insistiam em deixar-me.

Sabem o que vou fazer agora?
Vou buscar esse tal jarro. Caminhar até à minha varanda. E vou abri-lo.

Voem, borboletas, voem!
Se voltarem, é porque são merecedoras de ficar.

14, Outubro, 2009

quarta-feira, março 14, 2012

current thoughts

A guy who leaves you when you're going through a tough time, it isn't cruel. He's just a total waste of your time. So let him go: cry, if you must. You'll eventually realize he was never worth it, and that leaving was the best thing he could have ever done for you.

danielarosa productions @

domingo, março 11, 2012

We're like strangers with memories...


A cada dia que passa, torna-se ainda mais difícil sorrir ao mencionar do teu nome. O que, outrora, era uma sensação de alegria miúda, agora não é mais do que mero desdém. A cada dia que passa, torna-se ainda mais doloroso recordar aquilo que vivi contigo, que apesar de nem ter sido tanto assim, foi o suficiente para deixar a sua marca. Marca essa que arde à superfície da minha pele. Para ser sincera - algo que, ultimamente, me tem vindo a assustar -, gostava que me puxasses de novo. Que viesses ao meu encontro, de olhar arrependido, e que me dissesses, cara a cara, que estavas preparado para voltar e ficar, de uma vez por todas. E que, por uma vez, ficasses. Porém, - e abandonando o mundo de fantasia que tanto me abarca -, sei que isso não vai acontecer. Tu seguiste sempre e deixaste-me em paz, tal como eu te pedi. Ai, como gostava que me contradissesses, alguma vez! Que me sacudisses! Que me desses razões para te perdoar! Mas não o fazes. E, assim, não tendo nenhum ponto por onde me agarrar… Deixo-me ficar: olhando-te de soslaio, com medo que me apanhes, sempre relembrando aqueles tempos em que os nossos risos se fundiam numa melodia. (…) Ver-te, aleija-me de tal forma que nem compreendo. Provavelmente porque, a partir de agora, seremos nada mais que dois estranhos, que outrora se conheceram bem, e que, um dia, acreditaram que, algures, um futuro lhes esperava.

things I will never get...


"Eu realmente assusto-me com a capacidade que as pessoas têm de esquecer tão rápido. Gente que está mal com alguém num dia e no outro já superou. Gente que te diz 'não posso viver sem ti' e na próxima semana já diz isso a outra pessoa. Acreditem que não estou a reclamar. Adoraria ter essa capacidade também, seria bem útil. Da maneira que eu sou só me lixo. Às vezes queria ter amnésia, sabem? Sinto que fico sempre parada no tempo um tempão. Não sei deixar pra lá, seguir em frente, virar a página ou coisas desse tipo. Fico aqui, feita parva, enquanto todos se vão."

quinta-feira, março 08, 2012

"and when I miss you, I put those records on…"

Sempre prometi a mim mesma que jamais derramaria uma lágrima que seja por ti. Bem, parece que afinal não és o único que vai contra as suas próprias palavras. Oh, the irony. 

quarta-feira, março 07, 2012

pára um pouco, e pensa


Nestes últimos tempos tenho olhado para ti e estás sempre a correr. A correr em frente, sem sequer parar para beber água; para retomar o fôlego ou para confirmar se estás a seguir a jornada certa. Simplesmente não paras. Pareces-me cansado e pálido, mas também, quem sou eu para te pedir para parar por um pouco? Quem sou eu para te dizer que ainda te vais magoar, se continuares em tal velocidade? Quem sou eu para te dizer seja lá o que for? E também... Quem és tu para sequer receber um conselho meu? Ou uma ajuda? Um apoio?
(…)

Acabaste de passar por mim, sempre na tua típica corrida.
E depois, sem sequer me aperceber de início, perguntei a mim mesma, enquanto te via a desaparecer ao fundo da Avenida:

"Para que é que continuas a correr, se nem tens para onde ir?"

terça-feira, fevereiro 28, 2012

já te perdias! foi mais um dia assim...

Sempre os mesmos gestos. Sempre o mesmo olhar. Sempre os mesmos passos. Sempre o mesmo não estar. Sempre o mesmo estado. Sempre o mesmo perder. Sempre a mesma estrada. Sempre o mesmo nada. Sempre camaleões. Sempre a mesma noite. Sempre as mesmas ocasiões. Sempre o mesmo estar-bem. Sempre o mesmo engate. Sempre o mesmo ninguém. Sempre o mesmo filme. Sempre as mesmas razões. Sempre as mesmas armas. Sempre o mesmo esquivar. Sempre o mesmo jogar. Sempre nunca lutar. Sempre o não-tocar. Sempre o mesmo "Hoje não". Sempre falta de luz e os pés no chão.

Tenho fome demais (...) Já só resta a saudade de ser... Demais.
Sempre a mesma vida, encalhada nesse sempre!

far from home (…)


Tenho saudades dos meus amigos lá da terra; da minha família; das mais belas paisagens que, apesar de tão familiares, nunca perdem o encanto. De descer as escadas do apartamento e estar no super-mercado dos meus pais - diga-se "a minha despensa". De dar mais umas passadas pela vila pacata e estar no Via Bar, onde só encontro pessoas que me são queridas, empoleiradas pelas mesas, em conversas abertas e paralelas, num ambiente completamente quente e confortável. Sinto falta das tardes passadas no café, com os meus companheiros de vida , ignorando as horas que passam, com o fumo dos cigarros a contornar os nossos sorrisos e os ecos das nossas risadas. De ter toda a gente por perto, sem ter de me meter num transporte público. Tenho saudades da calmaria, da simplicidade da ilha; da paz e da serenidade que todos os dias me ofereciam. Do pôr-do-sol, com as cores mais variadas, a afundar-se no mar, ao final da tarde. De como as noites boas apareciam sempre claras, devido ao céu sempre repleto de estrelas. Tenho saudades das incríveis festas de Verão, que se seguiam, umas a seguir às outras, sem nunca cansar. Sinto falta do vento salgado que tanto despenteia e seca os cabelos, ao longo do dia. Das saídas à noite - sempre nos mesmos bares -, sem que fosse preciso andar muito; livres de perigos. De sentar-me à beira-mar com um caderno de notas, a escrever tudo o que viesse à cabeça, enquanto o som do oceano me embalava. Tenho saudades de conhecer todas as caras, de receber sorrisos por qualquer rua onde passasse. Sinto falta de tudo isso, de tal forma que, só de descrever, ainda me perco mais neste mar imenso de saudades que me envolve, dia após dia.

ilhadopico

Who are you, anyway? Do you even know?









Não te odeio, não. Mas tenho cá dentro uma mágoa…
Magoaste-me, e isso nao te perdoo. A maneira como o fizeste, 
sem pudor, sem qualquer aviso prévio (…) 
Não eras tu.



E, muito sinceramente, estás longe de ser o que foste.

& I keep telling myself this...


Mas, sinceramente, não é a forma de como se acaba que é relevante. A partir do momento que acabou, (…) feito está. Um final é um final, e não é suposto agradar, e raramente faz sentido. 

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

the reason is by my side

Eu sei que estou certa, não precisas de mo dizer. 
Sinceramente, eu só queria que me provasses que estava errada. Mas nem tentaste.

domingo, fevereiro 26, 2012

I'm fading away...

Perdi-me, como nunca antes acontecera…
Faltou-me o ar, de súbito. Tamanha era a força que tinha de fazer para sequer conseguir respirar. Falar fazia-me perder o fôlego; as dormências lentamente iam tomando conta do meu rosto, e as lágrimas encharcavam-me as bochechas, de tanto abundante que era o meu choro. No caminho para o hospital, mantive-me em silêncio, como numa espécie de transe, enquanto que o pânico me ia corroendo cada vez mais todos os cantos do meu interior. Chegada ao destino, empoleirei-me na sala de espera quase que deserta, de expressão inalterável. Infelizmente, a vermelhidão inegável dos meus olhos e o chocalhar nervoso das minhas mãos denunciavam o medo que ia, a pouco e pouco, tomando conta de mim por completo. Estava a ficar mais fraca e eu sentia-o. Simplesmente começara a desistir de forçar a respiração; deixei-me levar… Os olhos haviam começado a pesar-me demasiado, enquanto que todas as minhas forças se iam varrendo do meu corpo. As imagens apareciam-me turvas, desfocadas; os sons em volta soavam-me em ecos indecifráveis. Dentro de escassos segundos, perderia a consciência - tinha a certeza disso. E sabem que mais? Não me estava a importar com isso; deixei de ter medo. Só queria que toda aquela dor terminasse; só queria deixar de sentir tudo aquilo que me arrebatava; só queria que o meu coração deixasse de bater.
Será que tal significa que estava preparada para morrer?

Não acredito que isto está a voltar-me a acontecer.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

06:09 am

Dormi quatro horas na noite passada, mais os vinte minutos de sesta que fiz no BROWN'S COFFEE. Daqui a nada, o sol nasce e o maldito sono parece que não vem. Uma bebida quente seria bom (…) Agora estou indecisa entre leite e chá. Enfim, os meus amigos já dormem e os ressonares estridentes já ecoam pelo meu apartamento. Sortudos, que dormem há horas. Mas também, é só mais uma daquelas minhas noites que passo em branco.

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Pensamentos de madrugada.


O problema de grande parte das pessoas à minha volta, é que insistem em confundir o conceito de "mudar" com o conceito de "crescer". Mudar é um radicalismo: deixar completamente de ser a pessoa que se foi outrora. Crescer significa que iremos continuar os mesmos, apenas com as nossas perspectivas, comportamentos e pontos de vista mais limados e maduros. Quando se ama alguém, jamais se deve sequer considerar o conceito de mudança, porque isso seria a mesma coisa que lhe dizermos: "Não te amo como tu és. Quero que sejas outra pessoa". Agora, se me pedirem para crescer e reavaliar as minhas atitudes, aceitarei isso com a mais plena das calmas. Todos crescemos. Agora, para quê mudar, se há alguém que realmente nos ama deste mesmo jeito?

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Don't misread me…

I'M NOT LOOKING FOR A LOVE STORY

fechei o meu coração e deitei fora a chave

Só o voltarei a abrir quando aparecer alguém que realmente faça um esforço para não me magoar ou desiludir de todas as maneiras. Será pedir demais? 

this is me, leaving & that's you not stopping me

"E deitados na areia, ficámos tão juntos.
Senti os teus lábios, em gestos profundos. 
Ficámos os dois, isolados do mundo."

Às vezes, pergunto-me se, quando me falavas do Destino, sentias realmente as tuas palavras. De facto, foi engraçada a forma como nos conhecemos: sem quaisquer expectativas e com o maior dos improvisos. E eu sempre pensei que era assim mesmo que todas as coisas deveriam começar, de forma a se tornarem ainda maiores, com o passar do tempo. Tal não aconteceu: não por circunstâncias da vida, como seria de esperar (porque essas estiveram sempre do nosso lado), mas por outro tipo de razões - complexas de tal modo, que nem eu as consigo entender. Mas o que está feito, feito está. E eu já não sou mais aquela rapariga que mirava as feridas, dias afio, sentada sobre o chão, depois da queda. Não. Levantei-me e estou a seguir caminho. E ainda me lembro quando um grande amigo meu me disse que, quando perdemos alguém que vale muito a pena, nunca é tarde para a impedirmos de partir. Tu não o fizeste; e eu percebi a mensagem. Adeus e sê feliz. 

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

"Quebrámos os dois, afinal…"


"Eras tu a ficar por não saberes partir… E eu a rezar para que desaparecesses… Era eu a rezar para que ficasses… E tu a ficares enquanto saías. Não nos tocámos enquanto saías. Não nos tocámos enquanto saímos. Não nos tocámos e vamos fugindo, porque quebrámos como crianças. (…)"

Sou um brinquedo partido, na verdade. Hei-de me arranjar, qualquer dia; com o tempo chegarei lá. Sem pressas, sem atalhos, sem desvios e esse tipo de coisas. E, mais tarde, sentir-me-ei completa de novo. E aí sim, estarei preparada a lançar-me ao Mundo: de olhos bem abertos; mente limpa e pés bem assentes no chão.

fim de tarde, à beira-mar

Lembro-me quando me trouxeste aqui. Não tínhamos propriamente nada combinado. Apenas apareceste à minha porta de mãos nos bolsos e mangas arregaçadas, com aquele sorriso tão típico de ti. Disseste-me que te apetecia fugir por um pouco e eu alinhei. Não te perguntei onde íamos, porque eu bem sabia que tu não fazias ideia. Eras daquele género de andar ao sabor do vento, abarcando o que vê e o que aparece; menosprezando planos a longo prazo e todo esse tipo de coisas. Então lá fomos e depois de 2 horas de caminhada, aqui chegámos. Olhámos em frente e ouvi-te dizer, "Quando dizem que nada dura para sempre, esquecem-se do horizonte…", e sorriste. Os meus cabelos iam-me cobrindo os olhos, enquanto sentia a tua mão encaixar-se na minha: o espaço entre os meus dedos tão perfeitamente ocupado pelos teus… E, nesse momento, acreditei em tudo. Acreditei em nós. Em todas as coisas.

Acreditei que algures num Futuro distante, iríamos encontrar-nos juntos, ali, de mão dada, já com uma sábia idade a pesar-nos nos ombros, a completar-nos um ao outro como sempre fora. Como sempre haveria e deveria ser.

No meio de todos esses acreditamentos, até me esqueci de que não eras pessoa de grandes planos.

6 de Março, 2011

A minha casa é o teu coração.

E fico por aqui vagueando pelas ruas, enquanto não me abres a porta.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

cantas-me canções,


Perco-me em ilusões. 

"words…", they will hurt you more


Por momentos, vi-me a mim mesma no meio de um enorme deserto, sendo que as tuas palavras eram a única forma de saciar a minha sede. Entusiasmei-me demasiado - diga-se de passagem -, e não era para menos. (…) Nunca irei compreender como é que me deixei levar tão depressa por cantigas: eu! Pessoa que se julgava inteligente o quanto baste para saber distinguir palavras sinceras de coros ensaiados. Parece que não foste o único a enganar-se a si próprio, ao longo deste percurso, afinal de contas. Mas não te culpo, porque também eu já fui assim, tal como tu, outrora (nem sequer há muito tempo). Era ingénua ao ponto de julgar que grande parte da minha felicidade dependia totalmente da presença de outrem; e que, caso não estivesse do seu lado, jamais conseguiria sentir-me realmente bem. Mas cresci: apercebi-me que nem sempre o que amamos, num determinado momento, é o que obrigatoriamente nos faz melhor, ao longo do tempo; apercebi-me que, por vezes, certas coisas têm de terminar, de modo a dar lugar a outras. Porque a vida não pode jamais manter-se estática, nem nós mesmos: há que evoluir sempre, sem nunca nos deixarmos ficar parados no tempo. Apercebi-me de que o tempo passa; as pessoas deixam de funcionar e há que se seguir em frente (sempre). O mais engraçado é que tu, de certa forma, ajudaste-me a aperceber-me de todas estas coisas. Só gostava de poder ter feito o mesmo em relação a ti. Talvez precisas de mais tempo: para te aperceberes; para te desapegares; para cresceres. (…) E eu desejo-te sorte e espero que consigas. Porque garanto-te: não há maior sentimento de liberdade, do que aquele que sentimos após nos desprendermos de tais cordas, que nos prendem fortemente há demasiado tempo. Cordas essas que, sem sequer nos apercebermos, prenderam-nos de tal modo ao Passado, que incapazes ficámos de desfrutar realmente o Presente, e todas as oportunidades que nos foram sendo concedidas. (…)

segunda-feira, janeiro 30, 2012

"want to take a look inside?"


Durante anos, empenhei-me em construir esta espécie de barreira impermeável à volta do meu coração, impedindo qualquer ser de alcançar o seu interior. Até que tu apareceste; até que tu deitaste todas as muralhas ao chão e aproximaste-te, sem sequer pedir permissão. E nem era preciso. Destranquei as fechaduras e abri-te as portas. Foste o único, após estes anos todos, que teve o privilégio - apesar de não o teres visto como tal - de olhar-me mesmo a fundo. Mas bem, para não começarem a pensar que daqui surgiu uma linda história de amor, digo-vos já que nada teve a haver com isso. Foi mais um daqueles típicos contos em que a rapariga, crente e ingénua, se deixou levar pelas palavras lindas e enganadoras de alguém que nem sabe quem é, ou o que quer. (…) A parte mais engraçada - diga-se de passagem - desta crónica foi o facto de te teres revelado completamente sob os meus olhos. Porque, para além de que, enquanto caías a pique, me arrastavas contigo, depois de cairmos nem te preocupaste em saber se eu estava bem. Sacudiste-me de ti como se eu não fosse nada mais que grãos de terra, e prosseguiste caminho. E lá fiquei, deitada sobre o chão frio, com a poeira a rodear-me por completo. E, sozinha, sem a ajuda de ninguém, tive de sair dali. Agora, estou a recuperar da queda. E de uma coisa te garanto: por ti, não volto a cair outra vez, de certeza absoluta.

sexta-feira, janeiro 27, 2012

if it's meant to be, it will be


Quando me acompanhaste à saída do teu apartamento, não te olhei nos olhos, nem por um segundo. Despedi-me com um sorriso para o vazio e fechei a porta atrás de mim, sem dizer ou fazer mais nada. Simplesmente porque - e podes nem acreditar nisto - eu sabia. Eu sabia que mal saísse do teu lado, naquela manhã, jamais te veria, ou pelo menos durante muito tempo. Nem era a primeira vez que tal acontecia. (…) Ainda me lembro das tuas palavras tão seguras de si, que me abordavam, dia após dia: tu a assegurares-me que começaras à procura de algo diferente, de uma vez por todas, como que te desprendendo das antigas cordas, de que tanto te queria ver livre. E eu ia acreditando e, simultaneamente, alimentando histórias anteriormente deixadas por escrever. É incrível como, em tão pouco tempo, conseguiste surtir um efeito em mim que já há muito não experienciara. Resumindo, (re)transformaste-me numa típica miúda enamorada, de olhos sonhadores, coração palpitante, sorriso aberto e cabeça no ar: uma faceta minha que já esquecera completamente. Pena que, no final, só me tenhas deixado entre (des)ilusões e memórias frescas, que para nada me servem. Nada mais que isso. (…) Pelo menos não me marcaste o suficiente para deixar saudades intensas, o que já foi um tanto sensato da tua parte. Dentro de mim, só sinto - nada mais, nada menos - do que repulsa e medo por ti. Repulsa por me teres mentido ao longo da jornada e medo que nunca aprendas. Medo que não te apercebas. Medo que nunca sigas em frente. Medo que nunca chegues a ser realmente livre disso tudo que tanto te prende. Mas sabes que mais? Se queres regressar ao mesmo, então vai! Agora eu, ao contrário de ti, irei continuar a seguir sempre, sem nunca parar, por mais que se metam no meu caminho. (…) Ainda bem que não sou alguém que volta atrás nas suas próprias decisões. Ainda bem que tenho personalidade o suficiente para não me deixar demover por outrem. Ainda bem que sou alguém capaz de procurar por evolução, em vez de por comodismos fúteis. 
Enfim, ainda bem que não sou fraca como tu.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

not good enough

Acho que é esse o problema. Sempre foi, sempre será. 

c'mon, make your move


Trocas-me as cordas todas, ainda não notaste? Por tua culpa, perco-me em voltas e mais voltas, dentro da minha própria cabeça. Já me senti confusa tantas vezes antes - é verdade -, mas tu nutres-me um outro tipo de confusão: é meiga e calma, mas muito frustrante. Basicamente, és mais um daqueles clichés: as palavras que te saem pela boca, não correspondem lá muito com as tuas atitudes. Não estou a dizer que me mentes - não me interpretes mal -, simplesmente não me mostras o "plano" todo, apenas resmas, que não são o suficiente para eu perceber qual o meu lugar. Sempre fui péssima a deduções e a interpretar sinais; sempre me queixei disso. Contigo é diferente: tu não me mostras o suficiente sequer, para daí deduzir alguma coisa. Disso ainda me queixo mais. E, assim, perco-me. Diz-me o que se passa: faz um movimento de avanço ou de recuo; encosta-te; diz-me algo, que nem custa! Porque, assim, sem ponta por onde pegar, deduzirei, então, que nada se passa e que nada faço aqui. Prova-me que estou errada (ou certa); diz-me o que procuras; diz-me se posso ajudar ou se não passo de algo que se meteu no caminho. Tira-me do meio deste enlace e devolve-me a paz e a clareza, que há tão pouco partiram e já tanta falta me fazem! Beija-me, bate-me, arranha-me, empurra-me, manda-me partir ou chegar-me mais perto. Estou cansada de estar parada, impotente e à espera de sei lá eu o quê.
Guia-me: dá-me um primeiro sinal. O resto logo se vê.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

quarta-feira, janeiro 18, 2012

"Daniela, como é que estás?"

- Eu… Sinto-me feliz. Sim, basicamente é isso.

segunda-feira, janeiro 16, 2012

that's how it works, I guess


Sempre tive o dom das palavras… Pena que tal nunca serviu de nada, no que tocava a ti. Ainda me recordo de algumas coisas, sabias? Porque sim, elas continuam lá, nos mesmos sítios e da mesma maneira, e para sempre estarão. Eu é que vim a aprender a ignorá-las; a fingir que elas já nem estavam ali, de tanto tempo que já se passou. São como as saudades, que tanto me sufocaram, outrora. Agora já não. Estão cá comigo e eu sei que as tenho, mas já fazem de tal forma parte de mim e do meu dia-a-dia, que já mal dou por elas. Mas sei que não vão desaparecer nunca, simplesmente porque é assim que as coisas funcionam… Os momentos acontecem e passam, mas o tempo faz questão de deixar fragmentos teimosos por toda a parte. Sim, esses mesmos são chamados de memórias. E eu estou cheia delas, até ao pescoço. Dantes, magoavam-me e apertavam-me o peito; cortavam-me a respiração. Agora? Agora distraio-me o suficiente para nem as conseguir percepcionar no seu todo, como antes. Só assimilo partes, partes essas que dão aquele sorriso nostálgico habitual de quem já experienciou uma grande História, que jamais se voltará a repetir. (…) E eu aceito isso.
Acho que é assim que se vai crescendo, não acham?

my own lessons


"Sou uma pessoa demasiado feliz para estar triste."

domingo, janeiro 15, 2012

a day at the hospital


Detesto hospitais. E detesto-os especialmente quando lá vou por razões que me deitam ainda mais abaixo. Foram horas seguidas naquele quarto de paredes brancas (tal como tudo o resto), junto de alguns familiares e de ti, deitada sobre a maca. Sorrias, como sempre, e nós íamos sorrindo contigo. Apesar do medo imperativo presente vislumbrado nos nossos rostos, não vacilámos: continuámos a conversar sobre tudo e mais um pouco, como se estivéssemos num daqueles almoços de família. Cantei, dancei e ainda contei anedotas, para ver se apaziguava o nervosismo que estava, lentamente, a tomar conta do meu interior e, claro, para te fazer rir. Adorei a forma como o teu riso ecoava pelas paredes daquele quarto de hospital, como se fosse uma música. E lá íamos vendo as horas a passar por nós. E lá ia o maldito medo inundando o nosso cenário. Adormeceste e eu vim espairecer, de tão abalada que estava. (…) Tive o especial cuidado de voltar para o quarto poucos minutos antes de te virem buscar para o bloco operatório. Acordaste e olhaste para mim de repente e, nesse preciso momento, notei no teu olhar um vislumbre de pânico. Lágrimas espreitaram dos teus olhos e eu dei-te um beijinho na testa: "Vai correr tudo bem e daqui a nada estarás connosco outra vez. Prometo". Foi quando choraste que nós quebrámos completamente. E por isto é que digo que sim: tu és a NOSSA força. Mas tal não te tira o direito de vacilares e foi por isso que, no momento em que te vi a tremer, cheguei-me ao pé de ti e segurei-te. É o mínimo que posso fazer por ti, depois de tantos anos a amparares as minhas quedas. (…) 

O importante é que voltaste e, neste momento, estás aqui ao meu lado, depois de um dia juntas, aconchegadas no sofá a ver os programas que tu adoras e que eu odeio solenemente. Mas sabes que mais? Não trocava este momento por nada.

Amo-te, mãezinha.

terça-feira, janeiro 10, 2012

the beautiful truth


Perdi o medo de te perder. Agora reconheço que, em ti, já não encontro nada que me cative, que me surpreenda, que me prenda. Tornaste-te num, como todos os outros que te antecederam. E nem tudo o que fomos um dia conseguiste guardar aí dentro. Não temos já nada para dar e eu cansei-me de procurar por algo que nunca soube sequer o que era, sozinha, por entre o escuro silencioso, ambíguo e gélido, que é o teu coração. Adeus. Cansei-me desta dança repetida e previsível, ano após ano, época após época. Cansei-me das repetições; do hoje-não-amanhã-talvez; cansei-me das tuas hipocrisias e de fechar os olhos a estas; da tua indiferença fria e dos teus princípios fracos e não-fixos. Cansei-me de ti e da nossa história. Adeus. Já deixei de cantar e tu de tocar: a música acabou. E agora que já não estás à minha frente, a tapar-me as vistas, vejo um horizonte. Um futuro feliz, livre e desprovido da tua presença.

texto de: 13/05/2010

days like these

O sorriso não me sai dos lábios e só me apetece cantar. 
Que pena estes dias só terem 24 horas.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

coffee break II

"You make me lose track of time…"

sexta-feira, janeiro 06, 2012

photography @ Daniela Rosa

















Só umas fotos que andei a tirar, randomly. Hope you like it :)