sexta-feira, janeiro 11, 2013

o porquê dos porquês


Desculpa, mas estou a ficar cansada. Se bem que começo a pensar que tem a ver com os dias… Ontem, sentia-me grata por te ter por perto; hoje, sinto-me frustradíssima com isso mesmo. Por sentir que nunca será perto o suficiente; ou então por ser dema(i)s(iado). Mas sei que hoje me sinto estafada: por ser sempre eu que, dia após dia, te martela com as verdades nuas e cruas, que tanto optas por ignorar, como que uma parede que nem, por nada, se move. Odeio isso, apesar de, outrora, ter acreditado realmente que te iria conseguir acordar; despertar-te para a realidade de que tanto te escondes. É incrível como tão facilmente me fazes sentir a pessoa mais insignificante do planeta e arredores, e, no entanto, num ápice, a mais essencial. É como te digo: é dos dias… Só gostava que conseguisses ver-me, por detrás de toda essa cegueira tão fixada nas orbes dos teus olhos. Por favor, não me deixes no estado invisível, quando tanto faço por apenas um olhar teu. E só teu. E por mais cansada que me sinta, vou continuar aqui. A mirar-te de perto e, no entanto, sempre tão longe. À espera… provavelmente de algo que nunca virá.

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