Tenho saudades daquelas tardes chuvosas de Domingo que passávamos juntos no conforto do nosso lar - aquele ponto onde ambos os nossos corações se cruzavam. O cheiro do café, o eco dos risos e o som da tua respiração contra a pele do meu pescoço; o sabor a caramelo das tuas palavras e o calor genuíno do teu abraço contra o meu corpo.
Tenho saudades, mas isso não basta. Também é preciso termos consciência. A dura e infértil consciência de que tudo se foi, para não voltar mais. Por mais que doa. Por mais que não faça sentido.
A única coisa que restou? Uma realidade, onde tu não estás presente.
Sem comentários:
Enviar um comentário