sexta-feira, novembro 01, 2013

Tudo está bem, quando "acaba" bem.

Passámos por muito – eu e tu. E contado, ninguém acreditaria. Lado a lado, vivemos a história dos nossos anos de pré e adolescência. Cometemos crimes. Fizemos as maiores tolices. Derramámos as mais dolorosas lágrimas e soltámos os mais amplos dos risos. Lado a lado, crescemos. Crescemos e tornámo-nos nas pessoas que somos hoje. 

Cada momento... cada discussão (e como foram tantas!)... cada mentira... cada abraço... cada música... cada palavra... Trouxe-nos ao agora. E nem sabes o quão feliz me encontro, por saber que, apesar de tudo – tudo mesmo -, ainda estamos juntos, no momento presente. 

Costuma-se dizer que existem dois tipos de pessoas que encontramos ao longo da vida: aquelas que nos servem de lição, e aquelas que ficam. Tu foste-as às duas, simultaneamente.


Ensinaste-me tanto, desde que me conheci. Mostraste-me como amar e – mais importante: como devo ser amada. E trouxeste ao de cima lados de mim, que eu nem sabia que existiam. Os bons, e os terríveis traços meus. Ensinaste-me como ser uma amiga. Como ser uma namorada. E como não me deixar levar pela escuridão. Foste as minhas cores, foste a minha luz, foste a minha perdição. Foste tudo o que alguém poderia ser. E, para mim, foste das melhores pessoas que alguma vez poderia ter encontrado.

Encontras-te feliz e, por isso, também eu estou. E por muito que digam que tu não o mereces, estão enganados. Ninguém merece mais isto do que tu: digo-te isto do fundo da minha alma e do meu coração. Talvez, um dia, quem sabe? Ainda vou ser aquela na primeira fila do teu casamento, com uma lágrima no olho, a tentar buscar o teu olhar nervoso. E quando olhasses para mim, eu sorriria com os olhos, como de quem te diz: “Estarei sempre aqui. Nunca duvides. E a tua felicidade é a minha também”. 

Tudo está bem, quando acaba bem... Mas nós (ainda) não acabámos, meu caro amigo. Ainda muito nos espera. Talvez até me atrevo a dizer-te que tudo acabou de começar. Uma fase nova e limpa, livre de rancores, de segredos e de mentiras. Só tu, eu e a nossa amizade. Um novo (re)começo. Merecemos, ambos, isso um do outro. 

Quando quiseres sorrir, sorrimos juntos. E chorar também. E se for para cair... Tens-me aqui, sempre, para amparar-te a queda. Tal como sempre foi. Tal como sempre deveria ser.

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